MANUEL TELES/LUSA |
Na mesma nota a empresa detalha que “as centrais hídricas em processo de alienação totalizam 1.689 MW de capacidade instalada” e são “três centrais de fio de água (Miranda, Bemposta e Picote) com 1,2 GW de capacidade instalada” e outra tantas “centrais de albufeira com bombagem (Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro) com 0,5 GW de capacidade instalada”. Esta operação insere-se no plano estratégico anunciado no início deste ano pela empresa e que tem como objetivo reduzir a exposição ao mercado português e à energia convencional e investir mais nas novas tecnologias renováveis.
A EDP garante, em comunicado, que mesmo após esta transação “manterá a sua posição de liderança em Portugal, com uma capacidade de geração hídrica instalada de 5,1 GW e continuará a ser o segundo maior operador hídrico na Península Ibérica.” E acrescenta que o objetivo desta transação é a “optimização do portefólio, reduzindo a exposição à volatilidade hídrica e de preço de mercado, reforçando o perfil de baixo risco do negócio e o nível de endividamento”.
O consórcio comprador é liderado pelo grupo francês que é acionista do segundo maior produtor de energia em Portugal que está presente na Tejo Energia e a Turbogás, empresas que gerem centrais a carvão (o Pego vai fechar até 2021) e a gás natural, para além de alguns parques eólicos. Com esta negócio, a Engie reforça de forma substancial a presença no mercado português e entra no negócio das barragens.
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