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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Norte americana Natalia Olson-Urtecho defendeu criação de manual de ética para a tecnologia no Smart Travel

Olhar para os prós e os contras da tecnologia e da inteligência artificial e criar um manual de ética é um dos desafios para os próximos anos. Foi o que defendeu em Bragança, no Smart Travel, Natalia Olson-Urtecho.
A Inovação e a ruptura tecnológica nas cidades e negócios foram temas da apresentação da empresária, que integrou a administração do governo de Barack Obama. Na passagem por Bragança, alertou que é necessário criar confiança no que respeita às inovações tecnológicas e estabelecer um padrão de comportamento e de ética para estas áreas:

“É importante falarmos de ética, porque não temos um padrão de ética, e acho que na inteligência artificial temos de criar uma nova norma ética, uma espécie de juramento de Hipócrates, algo que diga: “estas são as regras, o que podemos ou não fazer” e não temos isso. Esse é um grande desafio para os próximos anos, como criamos esse padrão de comportamento e de ética”, afirmou.

Natalia Olson-Urtecho destacou que a inovação nesta área ultrapassou o que se imaginava na última década e que por isso tem de haver um equilíbrio entre a tecnologia e a cidadania.

A eficiência foi uma das maiores vantagens da revolução tecnológica e um dos aspectos mais destacados na intervenção da norte americana, que acredita que as cidades mais pequenas como Bragança têm muito a ganhar neste mundo inteligente:

“Com a tecnologia, as pessoas foram para as grandes cidades porque não havia acesso nem comunicação. Mas agora porque se consegue trabalhar de qualquer lugar, podemos criar novas oportunidade de negócio, como para pessoas que querem fazer programação aqui, podem fazê-lo de qualquer parte, ou criar um negócio e vender para qualquer lugar do mundo. Acho que a tecnologia ajudou mais as cidades pequenas, porque ajuda a não perder habitantes por não haver emprego”, sublinhou.

O Smart Travel decorreu pelo quinto ano consecutivo e trouxe até Bragança oradores nacionais e internacionais que falaram sobre cidades e turismo inteligentes. 


Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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