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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Pão transmontano feito com inovação

“Arte e tradição com espaço para a inovação” foi o slogan de um workshop de pão, realizado em Bragança.
Organizado pelo Centro de Investigação de Montanha e a Associação Nordeste Global, o objectivo passou por mostrar às pessoas e empresas que já é possível fazer o pão transmontano com inovação, nomeadamente com a utilização de outros produtos endógenos.

“Isto foi um workshop feito para juntar a tradição, o conhecimento que se passa de pais a filhos,  à ciência e dar conhecimento de investigações que se está a fazer no CIMO a este respeito, de forma a captar interesse de produtores e artesãos. Com este tipo de workshops também mudamos a mentalidade das pessoas”, explicou Ursula Gonzales, investigadora do CIMO.

Ainda assim as opiniões dividiram-se. Ilisa Figueiredo vende pão há 11 anos e decidiu inscrever-se no workshop porque queria aprender, ainda assim considera que a tradição é a melhor aliada de um bom pão transmontano.

“Eu faço pão e vim ver se fazem igual a mim ou fazem diferente, para tirar ideias. Para já ainda não aprendi nada, porque não está relacionado com o pão que faço. O meu pão é só de água, sal, farinha e o fermento sou eu que faço, só junto um pouco de fermento industrial. Eu acho que isto que estão a ensinar é mais para indústria”.

Por outro lado, Leticia Bortolussi, estudante do IPB, acredita que devem ser aplicados produtos inovadores, como os conservantes naturais, na produção de pão.

Vasco Lopes, presidente da Associação Nordeste Global, entende que a área da panificação deve ser melhorada e, por isso, apoiou a iniciativa.

“É de facto uma área em que pode haver uma melhoria. A posição de factores distintivos de inovação pode permitir uma diferenciação, pode permitir gerar uma mais-valia no produto e aumentar a riqueza que fica na nossa região”, acrescentou.

Na sessão de encerramento esteve ainda a secretária de Estado da Valorização do Interior. Isabel Ferreira realça que introduzir inovação na produção de produtos endógenos contribui para a valorização do interior.

“Esta iniciativa é um excelente exemplo de como se pode juntar a tradição à inovação. É representativo do que é um contributo para a valorização do interior. É olhar para os produtos melhores que estes territórios têm e abri-los à inovação, a novas tecnologias, no sentido de criar ambientes também empreendedores”, explicou.

No fim-de-semana realizou-se um workshop de pão, composto por duas sessões, teórica e prática, onde foram apresentadas algumas investigações do CIMO que podem ser aplicadas na produção de pão.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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