O Geoparque Terras de Cavaleiros está classificado na rede mundial de geoparques da UNESCO desde 2014. Facilmente se entende o motivo: é uma viagem ao interior da Terra.
Os geólogos não gostam muito da expressão mas talvez seja a imagem mais fiel. No Geoparque está a história do nosso planeta e um dos cinco “umbigos da Terra”. É o Monte de Morais.
Os 540 milhões de anos de história do planeta que se revelam aqui evidenciam várias épocas, continentes e oceanos que se formaram e desapareceram. Neste movimento permanente dos continentes e oceanos foram criadas cadeias montanhosas ou depressões.
Algumas rochas foram para o centro da Terra, outras foram projectadas para planaltos e cordilheiras. É o que o Monte de Morais nos mostra e, em particular, o geossítio Poço dos Paus que fica próximo do Convento de Balsamão.
Poço dos Paus créditos: Who Trips |
O Poço dos Paus tem melhor reputação do que o Monte de Morais - a população local chamava de "Monte Maldito". Não se consegue tirar grande partido para a agricultura. Atinge os 750 metros de altitude, a vegetação é rasteira. A elevada quantidade de níquel e ferro limita o aproveitamento agrícola e florestal.
créditos: Who Trips |
Fraga da Pegada créditos: Who Trips |
Vista para Azibo e Santa Combinha créditos: Who Trips |
O Geoparque tem um Centro de Interpretação em Macedo de Cavaleiros onde se pode obter informação complementar. Através de projeções e objectos, como pedras e minerais, percebemos melhor o território e as várias perspectivas cientificas. O Centro de Interpretação trabalha muito com escolas e universidades e cumpre uma outra função dos Geoparques: recolha e partilha de informação científica.
Informação no Centro de Interpretação créditos: Who Trips |
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