“Estamos a tentar apoiar no sentido de que as famílias possam recuperar de forma faseada alguns rendimentos. Já apoiamos a acção social as famílias carenciadas, mas a moratória de três meses a partir de Abril é para todas as famílias, empresas e indústrias”, avançou.
Está ainda prevista uma nova moratória por dois meses, do pagamento das facturas de Agosto, Setembro e Outubro. A autarquia compromete-se ainda a comparticipar nas despesas em medicação as famílias afectadas pelo COVID 19 que comprovem a quebra de rendimentos, bem como para quem reside em habitações sociais e que comprove ter deixado de auferir quaisquer rendimentos após 1 de Março, ficando ainda isentos do pagamento de arrendamentos relativos aos meses de Abril a Junho.
Na reunião de câmara também foram aprovadas 14 medidas suplementares de apoio à economia local que contemplam, por exemplo, o pagamento total a fornecedores, através da utilização de empréstimo bancário de um milhão de euros.
Para o comércio local, o executivo liderado por Júlia Rodrigues avança com a criação de um projeto social de apoio através da activação de um cartão municipal comércio, para o qual vai disponibilizar 300 mil euros que terá a duração de três meses prorrogável, com início em Maio. “Falamos de comércio local, direccionado para aqueles que estiveram encerrados ou quebras de rendimentos, o sector da restauração, o comércio de rua. Não estão incluídas grandes superfícies comerciais, compra de carros ou jogos de fortuna e azar. 10% das compras terão descontos e são assegurados pela câmara municipal”, sublinhou.
Também os taxistas ficam isentos do pagamento de novas licenças/alvarás para qualquer atividade do sector.
Escrito por Terra Quente (CIR)
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