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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 19 de abril de 2020

Vinhais reclama apoio para combate à vespa das galhas do castanheiro

O presidente da Câmara de Vinhais, Luís Fernandes, reclamou do Governo a agilização da decisão sobre a candidatura para financiar o combate à vespa das galhas do castanheiro, naquele que é dos maiores produtores de castanha de Portugal.
O município transmontano vai custear mais um ano com cerca de 21 mil euros a terceira temporada de largadas do parasitoide de combate à vespa, que começam no sábado, em colaboração com as associações de produtores Arbórea e Proruris e o Instituto Politécnico de Bragança.

Desde 2018 que a autarquia custeia este serviço para o setor mais importante da economia do concelho e continua à espera da decisão sobre uma candidatura de um milhão de euros, que apresentou em setembro de 2019, a fundos comunitários para financiar a prevenção das pragas do castanheiro.

“Ainda não há decisão nem sabemos quando haverá e era vital que esta candidatura fosse aprovada, porque era uma ajuda económica no momento que vivemos”, afirmou o autarca à Lusa.

Luís Fernandes sublinhou que o financiamento iria aliviar os encargos financeiros do município numa altura em que precisa de responder ao combate e à minimização das consequências da pandemia de covid-19.

Para dar continuidade ao trabalho que tem sido feito nos anos anteriores, Vinhais começa no sábado a fazer novas largadas do parasitóide que destrói a vespa ainda em fase embrionária e que são realizadas no início da primavera.

O presidente da câmara disse à Lusa que este ano o número de largadas será superior aos anos anteriores, concretamente 180 por todo o concelho de Vinhais.

Este concelho do distrito de Bragança é dos maiores produtores de castanha e também aquele onde têm sido detetados mais soutos infetados com a vespa das galhas do castanheiro, que começa por secar ramos e pode dizimar toda a árvore, pondo em causa a produção.

A vespa das galhas do castanheiro foi detetada nesta região, que é maior produtora portuguesa de castanha de Portugal, em 2015, e em 2018 foram feitas as primeiras largadas do parasitóide com que está a ser feita a luta biológica para evitar quebras avultadas na produção de castanha como aconteceu em países como a Itália.

Em 2018, foram detetados no concelho de Vinhais 130 soutos infetados e feitas 52 largadas do parasitóide. No ano seguinte foram feitas 159 largadas, depois de o número de soutos infetados ter subido para 600.

Num balanço feito em fevereiro de 2019, o coordenador da equipa do Instituto Politécnico de Bragança que está a fazer as largadas, Albino Bento, deu conta de que os primeiros resultados da luta biológica contra a vespa das galhas do castanheiro indicam que será possível controlar a praga em “cinco, seis anos” nos soutos tratados.

Os investigadores constataram que o inseto que está a combater a praga já está a reproduzir-se naturalmente com taxas de instalação superiores a 80%.

Os impactos desta praga na produção ainda não são visíveis, mas os envolvidos na luta biológica antecipam que, mesmo a correr bem, a região terá “três, quatro anos com alguns prejuízos”.

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