sexta-feira, 26 de junho de 2020

Câmara de Mirandela diz que foi erro informático que aumentou valor da factura da água de 2500 consumidores

O Município de Mirandela assume que houve um “erro informático” em mais de 2500 facturas da água que estão a chegar aos consumidores do concelho.
É a resposta às queixas apresentadas por muitos munícipes e pelas concelhias de Mirandela do PSD e do CDS por causa de valores muito elevado das contas da água, relativo ao mês de Maio, que, em muitos casos, mais do que duplica o valor médio mensal da factura.

 “Tivemos esse erro do qual, eu como responsável desse sector assumo todas as responsabilidades e pedimos desculpa aos consumidores lesados pelo incómodo causado”, reconheceu o vice-presidente do Município de Mirandela e responsável pelo pelouro da água e saneamento, José Miguel Cunha.

Mais de 17% das cerca de 14500 faturas estão com valores errados. “Houve da parte do Município, através da aplicação do software que realiza a facturação, um erro em algumas facturas na parte informática que quando se processou a factura do mês de Maio não considerou a factura que foi isentada no mês de Março. Estamos a falar de 2528 consumidores dos 14529 em que não foi abatido o mês de Março”, explicou.

Para corrigir este erro informático, o executivo já está e emitir notas de crédito para regularizar a situação referentes aos consumidores lesados.

“Já foram emitidas terça-feira a esses 2528 consumidores e também estamos a preparar o envio, ainda esta semana, de um ofício a todos estes consumidores para que saibam que foram afectados com a respectiva nota de crédito. Quem ainda não procedeu ao pagamento dessa factura já terá nesse ofício o valor correto a pagar, para quem já efetcuou o pagamento essa nota de crédito vai ser utilizada nas facturas seguintes ou poderão dirigir-se ao GAM e pedir o reembolso dessa verba”, explica José Miguel Cunha, que revela que, em Maio, foram retomadas as contagens por parte dos funcionários na casa dos consumidores à exceção dos contadores mais antigos que ainda estão no interior das casas, por questões de segurança. 

Escrito por Terra Quente (CIR)

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