terça-feira, 9 de junho de 2020

Expressos estão a retomar frequência habitual

Depois de algum tempo com os serviços mínimos de expressos, as transportadoras começam a aumentar a oferta.
Os passageiros começam também a procurar mais os transportes entre regiões, depois da diminuição muito acentuada nos últimos três meses, devido à pandemia de Covid-19. A situação ainda está longe de estar regularizada, mas já há mais horários. Isso mesmo refere Jorge Santos, administrador da transportadora Rodonorte. “O nível de ocupação tem aumentado. As condicionantes motivaram ao aumento de oferta. Nesta fase, em relação ao mês anterior, já houve um aumento significativo. Tínhamos cinco ou seis horários por dia e agora temos 12 ou 14. Tem-se aumentado o número de viaturas e de circulações”.

No passado fim-de-semana, em Bragança, já era visível um maior número de passageiros quando comparado com algumas semanas atrás. Num autocarro expresso, com destino ao Porto, entraram cerca de 10 passageiros, sendo que o máximo permitido será de pouco mais de 30 lugares numa viatura de 56, visto que só dois terços da lotação pode ser ocupada. Os passageiros parecem estar a habituar-se às regras e a maior parte diz mão ter receio de usar o transporte. “Já tinha utilizado para vir para cá. Não me sinto inseguro porque há distância de segurança entre lugares”, disse um utilizador. “Temps que usar máscara e sentar-nos longe das pessoas. Sinto-me segura”, referiu uma outra utilizadora.

Mas nem todos estão assim tão à vontade. Amanda Acipreste preferia não ter de voltar a andar de transportes públicos tão depressa, por ainda não se sentir muito segura em partilhar o espaço numa viagem de três horas, mas acabou por viajar até ao Porto porque não tinha alternativa. “É somente porque é necessário. Eu não tenho a certeza da segurança mas não tenho outra opção, preciso ir. Estou a levar máscara e álcool, estou a fazer o que posso, contando que eles também estão a fazer o que podem”.

Os passageiros têm de usar máscaras e de se sentar afastados e os autocarros têm a lotação máxima de dois terços do total.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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