É a reacção de Marcelo Lago ao comunicado emitido pelo comandante em regime de substituição dos bombeiros de Mirandela que, no início da semana, denunciou que a corporação estava sem equipa de combate a incêndios florestais, por ter sido suspensa, e, segundo Luís Soares, isso coloca em causa o socorro à população.
Marcelo Lago diz que se trata de uma nota para “esclarecer de que a segurança de bens e pessoas no concelho está assegurada, como sempre esteve, embora os nossos bombeiros, na sua maioria e sobretudo os mais experientes e com formação adequada, no que concerne a incêndios florestais, nos últimos três anos, não tenham disponibilidade para incorporarem as equipas que são remuneradas com 54,00€, 24 horas”, pode ler-se. O presidente da direcção sublinha ainda que os bombeiros “sempre afirmaram disponibilidade em regime de voluntariado para qualquer incêndio florestal no concelho, a qualquer hora do dia ou da noite, como pode ser comprovado nos registos de Incêndios florestais, em anos transactos, sendo que o Estado não tem qualquer despesa com os mesmos”, afirma.
Refira-se que os bombeiros voluntários de Mirandela são o único corpo activo do distrito de Bragança que não tem uma equipa de combate aos incêndios florestais, no âmbito do dispositivo especial de combate aos incêndios rurais, conforme o plano de operações de socorro distrital.
Escrito por Terra Quente (CIR)
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