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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Alojamentos rurais no distrito com lotação praticamente esgotada

E em tempos de pandemia nem tudo é mau. A preferência dos turistas alterou-se e, neste momento, o interior é cada vez mais requisitado, pelo seu sossego, mas também pela segurança.
As casas de alojamento rural estiveram fechadas durante dois meses, mas agora os proprietários começam a ver a luz ao fundo do túnel. João Saraiva tem um solar, em Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros e admite que a reabertura está a superar as expectativas, com taxas de ocupação a rondar os 90%.

“O nosso pós confinamento a partir do mês de Junho foi positivo, tem sido sempre a crescer. As taxas de ocupação no mês de Junho e Julho foram bastante favoráveis. As pessoas fugiram do litoral para vir para o interior, procurando alguma tranquilidade. O mercado estrangeiro quase desapareceu”.

Manuel Batista abriu o seu negócio de turismo rural em tempos de pandemia, em Formil, uma aldeia do concelho de Bragança. Apesar do receio em abrir portas com a crise que o país está atravessar, acreditou que o interior seria o refúgio dos turistas.

“Acreditávamos que o interior este ano, devido a tudo que tem estado a acontecer, fosse privilegiado na opção de férias pelo menos dos turistas nacionais. O que tenho notado é que as reservas são quase imediatas, mas a afluência tem sido muito elevada, temos tido taxa de ocupação perto dos 80%”.

Em Miranda do Douro, se o alojamento costumava estar cheio de turistas espanhóis, agora são os nacionais que procuram o concelho raiano. Domingos Raposo é proprietário de um alojamento rural na Aldeia Nova há cinco anos e confessou que o público maioritário agora é português. Apesar da pandemia, este verão diz não ter mãos a medir.

“Se tivesse mais, mais alugava. Não tenho aceite, pedimos desculpa, mas não temos capacidade. Ainda ontem disse que não a três ou quatro casais. Claro que as pessoas procuram turismos rurais, porque se sentem mais seguras. Neste momento o público português que tenho é da zona de Lisboa”.

Actualmente a taxa de ocupação nas regiões de Trás-os-Montes, Douro e Minho ronda os 80%. Contrariamente ao que se perspectivava este verão, os proprietários dos alojamentos rurais estão a ver as casas cheias.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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