Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 15 de agosto de 2020

Cinco músicos transmontanos juntam-se para fazer música em tempo de pandemia

Chamam-se Pandemónio e formaram-se durante o período de confinamento.
O objetivo é fazer música e levá-la às pessoas de forma adaptada à nova realidade criada pela Covid-19, como explica Paulo Preto, um dos elementos:

“Vamos tocar na rua sem promover o ajuntamento das pessoas, cumprindo as regras que estão implementadas por causa do vírus. Sem prejudicar ninguém, queremos que as pessoas sintam que a música e as festas ainda existem, e é isso que queremos sinalizar.

Estamos adaptados com todos os cuidados, vamos parar pelas esplanadas e para quem quiser que nos toquemos.

Apresentamos o projeto às câmaras municipais e às instituições responsáveis.”

O grupo é criado por cinco músicos do nordeste transmontano: três de Bragança, um de Macedo e outro de Sendim. Na génese está a música tradicional:

“É a música que faz sentido neste contexto.

Temos uma tuba, um acordeão, gaita-de-foles, clarinete e pandeireta.”

A estreia aconteceu em Macedo de Cavaleiros e agora o grupo vai continuar com atuações. que Paulo Preto lamenta que tenham de acontecer fora do território da CIM Terras de Trás-os-Montes devido às limitações impostas:

“A CIM Terras de Trás-os-Montes decidiu não haver manifestações musicais no nordeste transmontano, mas os nossos colegas músicos pelo resto do país estão a trabalhar, sempre com as devidas regras.

As autarquias, por mais que dêem bom feedback, dizem que não devido à legislação.

Estamos disponíveis, temos muita vontade de tocar, e se as aldeias nos convidarem, visto que este ano não há festas, vamos lá.

Já temos convites e vamos tocar fora do nordeste transmontano.”

Rui Santos é um dos músicos do grupo, natural de Macedo de Cavaleiros. Vive da música e conta que não têm sido tempos fáceis:

“No meu caso a música é a minha subsistência, é do que vivo.

Este ano tem sido complicado por não haver festas ou oportunidades.

É complicado, as poupanças começam a escassear e as contas acumulam.”

E enquanto se aguardam dias melhores, o grupo vai tentando levar alguma alegria às populações num ano em que não há festas e são poucas as manifestações culturais.

Escrito por ONDA LIVRE

Sem comentários:

Enviar um comentário