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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Pandemia inverteu procura e interior representa agora 80% do Turismo Porto e Norte

A pandemia inverteu os números da procura turística na região Porto e Norte de Portugal, com o interior a atrair agora 80% dos turistas, revelou hoje o presidente Luís Pedro Martins.
Antes da pandemia Covid-19, disse, “o desafio era trazer turistas para o interior” e atualmente apresenta uma taxa de ocupação na ordem dos 80% e a cidade do Porto de 30%.

“Houve uma clara inversão”, vincou em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, à margem da assinatura dos contratos de financiamento de projetos turísticos no âmbito do programa Valorizar.

O presidente da entidade Turismo Porto e Norte de Portugal explicou à Lusa que até fevereiro a região tinha “maior concentração de turistas na área metropolitana do Porto”, na ordem dos 75% e havia “alguma dificuldade” em levar os turistas para os territórios mais afastados”.

Hoje não é assim e os turistas passaram a percorrer os territórios mais interiores à procura de segurança com “uma taxa de ocupação interessante que anda entre os 75%, 80% nestes destinos como Trás-os-Montes, Douro e Minho”.

O turismo rural é o motor desta dinâmica que tem deixado as grandes cidades como o Porto com taxas de ocupação inversas ao período anterior à pandemia, nomeadamente a rondar os 30% no Porto, ainda assim “o dobro dos hotéis de Lisboa”, como sublinhou.

“É uma oportunidade”, considerou Luís Pedro Martins, apelando às autoridades e agentes locais para agarrarem “esta oportunidade para nunca mais voltar ao que era”.

O fluxo de turistas, esse, é “muitíssimo menos”, depois da queda na procura que atingiu 97% em maio.

Em junho verificou-se “uma ligeira recuperação”, com a quebra a descer para 78%, “o que significa que o Porto e Norte teve 230 mil dormidas, o que fez com que fosse a segunda região com maior número de dormidas do país, logo a seguir ao Algarve”, disse.

“Mas estamos a falar de um numero muito insignificante”, ressalvou, indicando que “claramente” são os turistas nacionais que tem agora “um papel muito importante, mas não conseguem compensar a perda do turismo internacional.

O presidente da entidade regional lembrou que dos “ seis milhões de hóspedes de 2019, mais de metade eram internacionais”.

Luís Pedro Martins acredita que em julho e agosto “o interior irá conseguir ter as mesmas taxas de ocupação que tinha antes da pandemia”, mas receia o que virá no resto do ano.


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