Em 2010 tinha 6.470 habitantes e em 2019 passou a ter 5.675.
Segundo o presidente da câmara, João Gonçalves, estes números eram expectáveis, visto que a quebra demográfica é um problema do país que se sente mais no interior.
“Terão que ser implementadas políticas nacionais, porque isto não é isolado num só concelho”, afirmou.
O índice de envelhecimento aumentou, havendo 349 idosos por cada 100 jovens. Em 2019 nasceram 34 bebés e morreram 89 pessoas.
A população estrangeira manteve-se praticamente igual, com pouco mais de uma centena de imigrantes a viver no concelho.
O autarca diz que muitas destas pessoas apenas procuram o concelho na época das colheitas.
“Numa determinada altura, procuraram Carrazeda devido aos trabalhos agrícolas, que são sazonais. Alguma população foi-se mantendo e estão permanentemente no concelho”, explicou o autarca. “Não há dúvida que nesta altura de colheitas de fruta, vindimas, e colheita da azeitona há uma procura muito maior de uma certa população que vem só fazer estas campanhas e não fica por cá, porque talvez também não arranja trabalho todo o ano”, referiu.
Por outro lado, entre 2010 e 2018, o número de empresas não financeiras no concelho duplicou.
“É sempre positivo quando há um aumento de número de empresas, a maior parte delas ligadas à agricultura e é nesse caminho que queremos continuar no sentido de cativar mais investimento de empresários, que criem essas empresas e que dêem oportunidade às pessoas que ainda estão desempregadas”, concluiu.
O município de Carrazeda de Ansiães perdeu quase 800 habitantes entre 2010 e 2019.
Dados revelados pela PORDATA, organismo de estatística da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Sem comentários:
Enviar um comentário