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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Túlia Saldanha dada a conhecer em ciclo de colóquios

 Dar a conhecer a artista plástica transmontana Túlia Saldanha é o objectivo do ciclo de colóquios no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais sobre a vida e obra.
O espaço cultural recebe a quarta grande exposição da artista natural de Macedo de Cavaleiros e apenas a segunda na região.

A historiadora de arte, Raquel Henriques da Silva, reconhece que a artista é bastante desconhecida do público e considera que a exposição em Bragança é uma boa oportunidade para conhecer a obra de Túlia Saldanha. “Porque é que uma mulher como a Túlia Saldanha ficou tão pouco conhecida? Na verdade, ela desenvolveu muito tarde na carreira, não tem formação artística e, depois, tem 20 anos de produção. Morreu com 58 anos mas a morte vem num momento de grande produção dela. Talvez por isso e porque as artes ligadas à performance e à instalação nos anos 80/90 tiveram menos aceitação. É um nome que agora está a ser valorizado. Não é um é desconhecido dos especialistas mas será uma revelação para o público”.

A filha da artista, Luísa Saldanha, considera que esta exposição tem um significado especial, por trazer a obra da mãe ao território transmontano e também à presença público. “A missão da arte é precisamente estar acessível a um público e haver capacidade de colaboração, conversa e de reconhecimento. Esta exposição é muito especial porque está muito bem montada e é uma forma muito autêntica de perceber o trabalho que a Túlia deixou para nós vermos”.

As obras de Túlia Saldanha guardadas habitualmente em espólio podem vir a ganhar uma casa. É pelo menos esse o objectivo da câmara municipal de Macedo de Cavaleiros. O autarca Benjamim Rodrigues admite a possibilidade de ser criado em Macedo um centro de arte contemporânea e que pode mesmo ter o nome da artista. “Era nossa intenção, desde há anos, criar um espaço de arte contemporânea e nada mais propositado que ser um espaço com o nome da Túlia Saldanha”.

Trás-os-Montes é um tema sempre presente na produção artística de Túlia Saldanha, marcada pelo experimentalismo e conceptualismo. Foi uma das primeiras artistas portuguesas a trabalhar disciplinas como a performance e a instalação, a par do desenho e pintura.

A exposição intitulada "Uma Hora Vi" foi prolongada e pode ser visitada, no centro de arte contemporânea Graça Morais até 31 de Janeiro do próximo ano.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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