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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Valor da taxa de gestão dos resíduos duplica a partir de Janeiro

 A Resíduos do Nordeste contesta a decisão de duplicar a taxa de gestão do lixo, que vai passar de 11 para 22 euros
A empresa intermunicipal vê com preocupação este aumento que o governo quer aplicar já a partir de Janeiro de 2021, com o objectivo de reduzir a deposição do lixo indiferenciado em aterro e aumentar a reciclagem. Hernâni Dias, presidente do Conselho de Administração da Resíduos do Nordeste, considera que este é um aumento brutal e que terá pouca eficácia. "Significa um aumento de 100% para as operações de deposição do lixo em aterro. A aplicação será a partir de 2021. obviamente que este aumento tão grande pode comprometer o já muito débil equilíbrio financeiro deste sector. No nosso entendimento é uma medida ineficaz porque não vai conseguir desencorajar as opções de deposição em aterro".

Esta subida significa que os 13 municípios vão passar a pagar 800 mil euros por ano, em vez dos 400 mil que agora assumem, correspondente à deposição em aterro do lixo indiferenciado, o que segundo o representante da Resíduos do Nordeste pode comprometer o já débil equilíbrio financeiro deste sector.

Hernâni Dias apelida a medida de erro grosseiro e admite que o acréscimo se pode reflectir na factura da água. "O país vive hoje um período dificílimo da sua vida colectiva e aos municípios cabe, em primeira linha, o apoio social às famílias. Estamos sujeitos a solicitações fortes, por parte das populações, para as quais a nossa capacidade de resposta depende de recursos muito escassos. Duplicar, nesta altura, um imposto, recairá integralmente sobre os municípios e as famílias. Para nós é um erro grosseiro".

O também autarca de Bragança dá ainda o exemplo deste município, onde a duplicação do valor da taxa implicaria uma subida de cerca de 130 mil para 260 mil euros.

A empresa intermunicipal gere os resíduos urbanos da área dos 12 municípios do distrito de Bragança e ainda de Vila Nova de Foz Côa.

A Resíduos do Nordeste já enviou os argumentos e a posição contra o aumento da taxa ao governo, na esperança de que ainda possa voltar atrás nesta decisão.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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