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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

CIM-TTM apoia municípios que querem que as barragens do Douro não se vendam este ano

 A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes subscreve a posição dos municípios onde estão localizadas as barragens integradas cuja concessão de exploração vai ser vendida da EDP para um consórcio internacional que pedem que o negócio não se concretize este ano
Isto porque a lei aprovada no parlamento que atribui aos concelhos verbas resultantes desta transação só entra em vigor em 2021.

Artur Nunes, presidente da CIM e da câmara de Miranda, explica que os municípios querem garantias de que as receitas fiscais do negócio fiquem mesmo no território. “Os presidente de câmara, no âmbito da CIM, subscrevem a proposta dos municípios para reivindicar, junto do governo, os impostos e que a venda das barragens não se realize este ano, ou se se realizar se cumpra o que está aprovado na Assembleia da República. Temos que acautelar esta situação”.

A Comunidade Intermunicipal pretende também que os municípios se assumam como parte integrante de todo este processo e que este negócio seja efectivado em total respeito território e pelas suas populações, contribuindo para o desenvolvimento da região.

Os nove municípios da Comunidade Intermunicipal deliberaram também, por unanimidade, solicitar uma reunião ao primeiro-ministro para debater o assunto. “Solicitámos ao primeiro-ministro uma reunião de carácter urgente para fazer um ponto de situação sobre o estado da venda”.

Em causa estão as compensações para os municípios e consequentemente os benefícios directos para o território resultantes da venda da concessão da exploração das Barragens de Bemposta, Picote, Miranda, Baixo Sabor, Feiticeiro e Foz do Tua, por 2,2 mil milhões de euros. O Conselho Intermunicipal da CIM entende que as receitas provenientes deste negócio têm que ficar na região, tal como estipulado na Lei do Orçamento do Estado de 2021, aprovada na Assembleia da República.

Estima-se que a verba relativa ao imposto de selo a ser pago pela transação se situe nos 100 milhões de euros, que podem não ficar no território onde se situam as barragens se a venda acontecer ainda este mês.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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