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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 30 de janeiro de 2021

Equipa de sapadores florestais de Vinhais com salários em atraso

 A equipa de dez sapadores florestais da Associação Arbórea de Vinhais, no distrito de Bragança, tem salários e subsídios em atraso, como confirmou hoje a entidade empregadora depois de a questão ser levantada pelo Bloco de Esquerda (BE).
A distrital de Bragança do partido reuniu-se hoje, por videoconferência, com o Sindicato Nacional da Proteção Civil (SNPC) para se inteirar da situação e para que esta “atuação política sirva para que as entidades sejam chamadas à razão e para que estes casos não se repitam”, como disse à Lusa Jóni Ledo, coordenador distrital do BE.

O dirigente sindical, Alexandre Carvalho, concretizou à Lusa que os 10 sapadores florestais da Arbórea- Associação Agroflorestal e Ambiental da Terra Fria Transmontana têm “dois meses de salários em atraso e ainda não receberam os subsídios de Natal e de férias”.

Segundo disse, a situação é recorrente e foi denunciada pelos sapadores junto do sindicato que alega ter tentado resolver a situação junto da Arbórea sem sucesso, pelo que pediu a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho.

Os sapadores assinaram, entretanto, um acordo com a associação, segundo o qual vão receber as remunerações em atraso por tranches ao longo de 18 meses.

O sindicato lembra que estas associações são financiadas para terem as equipas de sapadores florestais pelos municípios, pelos associados, por trabalhos que fazem na limpeza da floresta e pelo Fundo Permanente Florestal do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

O ICNF, segundo ainda o dirigente sindical, disponibiliza também as viaturas e equipamentos para as equipas de sapadores florestais.

O presidente da Arbórea, Abel Pereira, confirmou à Lusa a existência de salários em atraso, sem quantificar, indicando apenas que a “situação está prestes a ser resolvido” através do acordo de pagamento faseado.

Abel Pereira justificou o atraso no pagamento com “uma situação mais apertada” devido à pandemia, nomeadamente os primeiros meses de confinamento, em que não houve trabalho para a equipa, que esteve parada durante os meses de março e abril.

Nos meses seguintes, acrescentou, iniciou-se o período de vigilância dos incêndios florestais em que “já não há capacidade para angariar trabalho”.

“Isto resultou em falta de alguma liquidez”, afirmou o presidente da Arbórea, que confirmou também que estas equipas “são financiadas a 50%” com dinheiros públicos.

Tanto o coordenador distrital do BE como o dirigente do sindicado prometeram ficar “atentos” ao cumprimento do acordo de pagamento aos sapadores florestais e intervir quando necessário.

HFI // MSP Lusa

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