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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Instituto da Natureza diz que foram recolhidos 118 lobos mortos desde 1999

 No âmbito do Sistema de Monitorização de Lobos Mortos foram recolhidos 118 animais desde 1999, sendo o atropelamento, o laço e o abate a tiro as causas de morte mais detetadas, segundo dados do ICNF.


O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), numa resposta por escrito à agência Lusa disse que, no âmbito do Sistema de Monitorização de Lobos Mortos, sob a sua responsabilidade, foram recolhidos, desde 1999 e até à data, 118 animais desta espécie protegida em Portugal.

De acordo com o ICNF, o “atropelamento foi a causa de morte mais detetada (36), porque origina cadáveres que são mais facilmente encontrados, seguindo-se o laço (21) e o abate a tiro (18)”.

Entre as causas de morte identificadas estão também o veneno (4), as doenças (4), como a esgana e a parvovirose, as mordeduras por canídeos (4) e um caso resultante de complicações decorrentes da captura.

O instituto acrescentou ainda que não foi possível determinar a causa de morte de 28 animais, dos quais 11 sofreram traumatismos de origem indeterminada.

“Os animais encontrados resultam de uma recolha fortemente dependente da presença humana no território e da detetabilidade dos cadáveres originados pelas diferentes causas de morte”, explicou.

A Lusa solicitou os dados, após a descoberta, esta semana, de dois cadáveres de lobo-ibérico, um em Xertelo, concelho de Montalegre, e outro Rio de Onor, em Bragança.

Os cadáveres foram recolhidos para necropsia e ambas as situações estão a ser investigadas pelas equipas do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e de vigilantes da natureza.

No caso de Montalegre, perto do lobo foi também encontrado o cadáver de um cavalo.

Relativamente a esta situação, o ICNF já tinha dito que os “vigilantes da natureza encontraram várias armadilhas de laços, utilizadas na caça ilegal", e que a GNR recolheu "os indícios desta prática ilegal não havendo, até ao momento, evidências suficientes que permitam concluir da existência de mais um animal morto”, como chegou a ser noticiado em alguns órgãos de comunicação social.

O lobo-ibérico possui em Portugal, desde 1990, o estatuto de ameaça de “em perigo”, de acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados.

Neste momento está a decorrer o novo censo nacional de lobo-ibérico. O último censo nacional decorreu em 2002/2003.

O ICNF disse à Lusa que, de acordo com “a metodologia definida com vista a obter a melhor informação possível, os trabalhos de campo decorrerão até final de 2021, de modo a abranger duas épocas reprodutoras da espécie, prevendo-se a publicação dos resultados finais até meados de 2022”.

De acordo com o instituto público, até ao final de 2020 “já foi prospetada uma grande parte da área de estudo e confirmada a presença de diversas alcateias”.

“Os resultados globais obtidos até à data estão a ser analisados e serão oportunamente divulgados”, salientou.

Foto: Maria Pinto

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