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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Vinhais e da Galiza reivindicam ponto de passagem junto à fronteira de Moimenta

 O município de Vinhais e os municípios espanhóis vizinhos protestaram junto à fronteira de Moimenta e pediram que fosse aberto um ponto de passagem.


No concelho de Vinhais há mais de 20 trabalhadores transfronteiriços que são obrigados a fazer centenas de quilómetros diários para conseguirem ir trabalhar. Luís Fernandes, autarca vinhaense, afirma que esta pode ser outra das excepções de passagem e chama atenção para os constrangimentos causados.

“Mais do que um protesto é uma chamada de atenção para a necessidade também de aqui, no concelho de Vinhais, haver uma fronteira aberta, nem que seja durante algumas horas do dia, porque é importante tendo em atenção o número de trabalhadores transfronteiriços, alguns deles sujeitos até a perder o emprego, porque têm que se deslocar aos únicos locais abertos que é Quintanilha ou Vila Verde”, explicou.

A fronteira de Moimenta, no concelho de Vinhais, foi o ponto simbólico escolhido onde os autarcas fizeram um minuto de silêncio e protestaram com cartazes. Luís Fernandes acrescenta que muitos dos trabalhadores a passar a fronteira são profissionais de saúde.

Do lado espanhol a reivindicação repete-se. O presidente da câmara de Mezquita, na Galiza, Rafael Pérez, explica que a maioria dos trabalhadores daquela região trabalha em padarias e restaurantes portugueses.

Com a fronteira de Moimenta fechada, os trabalhadores espanhóis têm que fazer a passagem por Chaves, distrito de Vila Real. Mas há quem arrisque e faça a passagem ilegalmente.

“Cento e tal quilómetros daqui a Chaves. As pessoas estão a fazer estes quilómetros ou a passar por onde podem. Não sei se se pode chamar ilegalmente, mas testar a sorte. Deixam um carro de um lado, outro do outro e passam a pé, não têm outra solução, têm que resolver a sua vida”, referiu Rafael Pérez.

Com o fecho deste ponto de passagem em Moimenta, são prejudicadas as gentes do concelho de vinhais, mas também de Mezquita, Gudinha, Riós e de outros concelhos raianos. No distrito de Bragança, Quintanilha é o único ponto de fronteira aberto em permanência. Há ainda dois com horário especifico, em Rio de Onor, duas vezes por semana, e em Miranda do Douro, quatro horas por dia.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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