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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 15 de março de 2021

Congresso “Humanizar o Ensino Digital” debateu desafios da educação como recuperação de aprendizagens

 Recuperar as aprendizagens é um dos desafios da escola nos próximos tempos.
Filinto Lima, presidente Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas, entende que além da economia e da saúde, a área da educação vai enfrentar grandes desafios depois do confinamento. O professor participou no congresso on-line “Humanizar o Ensino Digital”, organizado pela associação EKUI e defendeu que terá de ser feito um esforço para se recuperarem as aprendizagens, considerando necessário reforçar os recursos humanos nas escolas, “com mais professores, mas também mais técnicos especializados, como psicólogos, educadores sociais, assistentes sociais e mediadores. “As aprendizagens que não se realizaram têm de ser recuperadas, outras consolidadas e não chegarão 5 semanas para o fazer, vamos precisar de alguns meses, quiçá alguns anos para as recuperar”, sublinhou.

Filinto Lima destacou ainda que devido ao confinamento os meios digitais passaram a estar mais presentes nas aulas, mesmo nas presenciais. Alguns professores não usavam muito as tecnologias, mas a necessidade aguça o engenho e hoje não prescindem do material digital nas suas aulas”, afirmou.

A Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência foi outra das participantes deste congresso on-line, e sustentou que é necessário apostar na inclusão das inovações tecnológicas para “garantir que as pessoas com deficiência não ficam para trás”. Ana Sofia Antunes explica que este aspecto será valorizado nos projectos candidatados a fundos comunitários. “O processo de transição digital vai ser condição de base para o acesso a qualquer tipo de fundo, tal como a transição energética e também o pressuposto da inclusão pensada do ponto de vista da inclusão das pessoas com deficiência e isto é uma conquista para estas pessoas”, referiu.

Celmira Macedo, fundadora da EKUI e coordenadora científica do congresso, defendeu que o ensino digital não pode ser uma réplica do ensino presencial mas através do computador e que os pedagogos têm de diferenciar estratégias.

Metodologias de ensino, tecnologia, transição digital, digitalização e inclusão, foram alguns dos temas deste congresso realizado de forma digital, sexta-feira e sábado e que contou com cerca de 3500 participantes. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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