quinta-feira, 11 de março de 2021

Obras na Escola Luciano Cordeiro em Mirandela atrasadas

 Em Mirandela, estão com um significativo atraso as obras de requalificação num dos blocos da Escola Luciano Cordeiro frequentada por cerca de 600 alunos.
Obras há muito reivindicadas, não só pela degradação do imóvel mas, sobretudo, pelas precárias condições higieno-sanitárias da cozinha da cantina que já levou a ASAE, em Dezembro de 2019, a suspender a confecção de refeições.

O problema é que o empreiteiro a quem foi adjudicada a obra no valor de os 200 mil euros, em Janeiro, tem vindo a realizar os trabalhos de uma forma lenta e o prazo de execução previsto para Maio não deverá ser cumprido.

Esta semana, o próprio delegado regional do Norte da DGESte constatou esse atraso, numa visita à obra, mas não se prontificou a prestar declarações gravadas. Ainda assim, a presidente da câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues, confirma o atraso.

“Estávamos a contar que estivesse pronta logo após o confinamento, mas está bastante atrasada e agora a DGESTE terá de reportar junto do empreiteiro as dificuldades”, refere Júlia Rodrigues.

No regresso às aulas presenciais, que se estima venha a ocorrer depois da Páscoa, vai continuar em vigor o plano alternativo de fornecimento das refeições escolares, com o Município a ter de recorrer à cozinha da casa salesiana de Mirandela.

Entretanto, Júlia Rodrigues revelou que o Município já tem em fase de conclusão o projeto de obras de requalificação de todo aquele estabelecimento de ensino, agora o mais degradado de todo o agrupamento de escolas.

Um investimento de um milhão de euros que foi alvo de uma candidatura a fundos comunitários.

“Prevemos um investimento de um milhão de euros em obras de qualificação desta escola, mas terá de ser aprovado o projeto na DGESTE depois ao nível do pacto da CIM demos prioridade a esta escola para uma intervenção no interior do edificado e também nos espaços exteriores tal como aconteceu no parque escolar de Mirandela nos últimos três anos”, adianta.

A presidente da câmara acredita que ainda será possível uma comparticipação superior aos 85 por cento, pelo facto de a componente nacional poder ter uma majoração de 7,5% por se tratar de um Município que aceitou a transferência de competências no sector da educação. 

Escrito por Terra Quente (CIR)

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