Segundo o comandante da PSP, os brigantinos mostraram toda a ansiedade que tinham em sair de casa, o que assustou, um pouco, a polícia.
José Neto, admite que foi preciso intervir, por várias vezes, porque algumas regras foram quebradas. “Houve necessidade de irmos a alguns espaços para consciencializar as pessoas, impor o uso de máscaras e tirar gente de mesas. Perante a nossa intervenção, as pessoas tem tido um comportamento muito sério e comprometem-se com aquilo que lhe dizemos”.
José Neto garante que a fiscalização vai começar a ser ainda mais apertada. “Caso alguns dos responsáveis dos espaços persistirem em não manter as mesas com as distâncias de segurança, não garantirem quatro pessoas por mesa e o uso de máscara quando não houver consumo, vai haver lugares em que vamos ter de intervir de forma mais forte, obrigando-os a fechar”.
O sol e o bom tempo da semana passada ajudaram as pessoas a sair de casa e, de facto, alguns cafés pela cidade foram estavam com as esplanadas lotadas, com as mesas muito próximas e com excesso de gente a ocupá-las. Ainda assim, os proprietários dos cafés garantem estar a cumprir as normas mas há quem admita que muitos estão a falhar. “Optámos por não estender demasiado a esplanada para não haver ajuntamentos e para não voltarmos a fechar, mas não vai ser fácil. Há muita gente que tem esplanadas com excesso de pessoas e acho que a culpa é mais de quem está a gerir que das pessoas”, disse Bruno Lopes. “A maioria comporta-se normal. Pode haver um caso ou outro de abuso, mas é normal. É muita gente”, explicou, sobre o comportamento das pessoas, Mário Granjo. Já Daniel Gonçalves, proprietário de outro café, assinalou que “as pessoas têm cumprido as regras”.
As pessoas mostram-se conscientes e dizem estar a cumprir as normas. “Tenho visto as esplanadas seguras mas há outras onde não se usa máscara, estão na brincadeira, não têm protecção nenhuma e parece que nem querem saber de nada. Parece que o vírus já se foi embora”, disse António Correia. “Já fazia falta abrir as esplanadas, nunca deviam ter fechado. Eu gosto pouco da máscara mas quando venho trago-a sempre”, disse Norberto Ramos. Pedro Rodrigues também considerou que as esplanadas já faziam falta e que “as pessoas estão a cumprir”.
A cidade, que nestes últimos tempos estava um pouco mais deserta, pareceu encher-se novamente, com a abertura das esplanadas.
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