Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Hirta e firme como um junco
Exilada da vida e da maldade humana
Vivo neurastenizada, entre as quatro paredes de casa.
Por vezes nas janelas da alma, cantam-me pintassilgos.
Há dias em que o sol abre a porta, entra e beija-me no rosto.
Nesses dias deixo o passado, trôpego e velho, para trás.
O sonho entra num luar profundo e acaricia-me a pele.
Calço uns sapatos novos e caminho ao sabor do pensamento.
Sinto o cheiro e o brilho das estrelas,
Atravesso o infinito.
Tropeço numa nuvem e caio.
Descalço, novamente os sapatos e de mansinho,
adentro-me e entranho-me, novamente no abismo, da imensidão.
O coração, fica sempre fora, em pedaços, na estrada imensa da vida.
Adormeço.
Exilada da vida e da maldade humana
Vivo neurastenizada, entre as quatro paredes de casa.
Por vezes nas janelas da alma, cantam-me pintassilgos.
Há dias em que o sol abre a porta, entra e beija-me no rosto.
Nesses dias deixo o passado, trôpego e velho, para trás.
O sonho entra num luar profundo e acaricia-me a pele.
Calço uns sapatos novos e caminho ao sabor do pensamento.
Sinto o cheiro e o brilho das estrelas,
Atravesso o infinito.
Tropeço numa nuvem e caio.
Descalço, novamente os sapatos e de mansinho,
adentro-me e entranho-me, novamente no abismo, da imensidão.
O coração, fica sempre fora, em pedaços, na estrada imensa da vida.
Adormeço.
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