Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Quando a noite espreita o pôr do sol, quando as mágoas e dores despertam nos lençóis cansados.
Quando se desdobram, penas, insultos e pecados e ficam abertos nas bermas da alma.
Quando a palidez da saudade invade os lábios, os olhos e as mãos.
O telhado da minha casa, transforma-se num anjo que reza, limpa-me os olhos rasos de água, cobre-me com as suas asas brancas, prende-me e enleia-me.
Acaricia-me, o coração o peito e alma.
E (…) eu adormeço, num sono profundo, dentro de uma luz azul que me beija.
Que me protege e me acalma.
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