Por: Humberto Pinho da Silva
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
O que forma o carácter do homem e o torna cidadão digno, não é a escola, mas a mãe.
O escritor Julien green – da Academia Francesa, – aprendeu a recitar, em criança, a: “ Caridade” de S. Paulo e os Samos: 1 e 22. No parecer de sua mãe, eram excelentes, e serviam de base para alicerçar, sólida formação espiritual.
Embora a educação da criança se deva a ambos progenitores, é principalmente à mãe, que cabe, quase inteiramente, a árdua e difícil tarefa.
É com seu exemplo, a forma como se exprime, e o vocabulário que usa, que os filhos irão beber a base da formação espiritual e até intelectual, que lhes servirá de bitola ao longo da vida.
Luís António Verney, em 1746, já recomendava a necessidade das mulheres estudarem.
Como futuras mães, deviam ser bem preparadas intelectualmente, visto serem com elas que a criança tem o primeiro contacto.
Não só ensinam a língua, como transmitem-lhes as primeiras ideias e conceitos.
Todos conhecemos a enorme influência de Dona Filipe de Vilhena, na corte e na educação dos filhos. João Ameal, escreveu na sua “ História de Portugal”, que a Rainha modificou num sentido firme e austero a corte. “ (A) Família Real, a que preside a virtuosa Rainha Dona Filipe de Lencastre, cujo lar é perfeito modelo de amorável e disciplinada harmonia”, fez que a corte soubesse portar-se com verdadeira nobreza.
Claro, que devemos aos que conviveram connosco, nos primeiros anos de vida, a nossa educação moral e intelectual. Mas é a mãe, que inculca: modos de ser e estar, que acompanham toda a vida.
Eça de Queiroz escreve: “ A educação dos primeiros anos, a mais dominante e que mais penetra, é feita pela mãe: os grandes princípios, religião, honestidade, bondade, é ela que lhos deposita na alma.” - “Uma Campanha Alegre”.
Ao prefaciar o livro: “Snu”, Marcelo Rebelo de Sousa – atual Presidente da Republica” – baseando-se no parecer de psicólogo, lembra-nos: “ Como somos educados em criança, assim seremos, em larga medida, quando adultos e educadores de outras crianças, os nossos filhos. Ou posto de outro modo, a educação marca de forma apreciável o destino de cada qual”.
Eu diria: não só marca o nosso destino, como o destino da própria nação.
As mulheres costumam queixar-se da sociedade, e do mau comportamento de muitos homens; todavia deviam, antes, queixarem-se delas próprias, porque não souberam educar, devidamente, os filhos, para serem bons cidadãos.
A Pátria, cujas mães sabem educar os filhos moralmente, serão no futuro países, onde haverá: respeito, honradez, honestidade e bem-estar.
Infelizmente poucas são, que sabem ser MÃES. Que eduquem, a prole, no sentido de serem exemplares cidadãos.
O resultado, é o declino moral e cívico da coletividade.
O escritor Julien green – da Academia Francesa, – aprendeu a recitar, em criança, a: “ Caridade” de S. Paulo e os Samos: 1 e 22. No parecer de sua mãe, eram excelentes, e serviam de base para alicerçar, sólida formação espiritual.
Embora a educação da criança se deva a ambos progenitores, é principalmente à mãe, que cabe, quase inteiramente, a árdua e difícil tarefa.
É com seu exemplo, a forma como se exprime, e o vocabulário que usa, que os filhos irão beber a base da formação espiritual e até intelectual, que lhes servirá de bitola ao longo da vida.
Luís António Verney, em 1746, já recomendava a necessidade das mulheres estudarem.
Como futuras mães, deviam ser bem preparadas intelectualmente, visto serem com elas que a criança tem o primeiro contacto.
Não só ensinam a língua, como transmitem-lhes as primeiras ideias e conceitos.
Todos conhecemos a enorme influência de Dona Filipe de Vilhena, na corte e na educação dos filhos. João Ameal, escreveu na sua “ História de Portugal”, que a Rainha modificou num sentido firme e austero a corte. “ (A) Família Real, a que preside a virtuosa Rainha Dona Filipe de Lencastre, cujo lar é perfeito modelo de amorável e disciplinada harmonia”, fez que a corte soubesse portar-se com verdadeira nobreza.
Claro, que devemos aos que conviveram connosco, nos primeiros anos de vida, a nossa educação moral e intelectual. Mas é a mãe, que inculca: modos de ser e estar, que acompanham toda a vida.
Eça de Queiroz escreve: “ A educação dos primeiros anos, a mais dominante e que mais penetra, é feita pela mãe: os grandes princípios, religião, honestidade, bondade, é ela que lhos deposita na alma.” - “Uma Campanha Alegre”.
Ao prefaciar o livro: “Snu”, Marcelo Rebelo de Sousa – atual Presidente da Republica” – baseando-se no parecer de psicólogo, lembra-nos: “ Como somos educados em criança, assim seremos, em larga medida, quando adultos e educadores de outras crianças, os nossos filhos. Ou posto de outro modo, a educação marca de forma apreciável o destino de cada qual”.
Eu diria: não só marca o nosso destino, como o destino da própria nação.
As mulheres costumam queixar-se da sociedade, e do mau comportamento de muitos homens; todavia deviam, antes, queixarem-se delas próprias, porque não souberam educar, devidamente, os filhos, para serem bons cidadãos.
A Pátria, cujas mães sabem educar os filhos moralmente, serão no futuro países, onde haverá: respeito, honradez, honestidade e bem-estar.
Infelizmente poucas são, que sabem ser MÃES. Que eduquem, a prole, no sentido de serem exemplares cidadãos.
O resultado, é o declino moral e cívico da coletividade.
Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".
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