quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Empresários do sector das discotecas ansiosos com a reabertura que pode ser já na próxima semana

 As discotecas e bares deverão abrir em breve
O Conselho de Ministros reúne hoje e devido à elevada taxa de vacinação, foi levantada a hipótese de que a 3.ª fase de desconfinamento, prevista só para Outubro, pudesse ser antecipada e que os estabelecimentos nocturnos reabrissem ainda este mês. Telmo Garcia, proprietário de três discotecas em Bragança, está optimista e expectante em relação à decisão que será conhecida esta tarde, depois de 18 meses com os estabelecimentos fechados.

“Vamos ser optimistas e estamos com enorme expectativa para saber o que o Conselho de Ministros vai decidir e esperamos que seja favorável, porque já está mais que altura. Esperemos abrir, mas com alguma normalidade, com horário normal, sem limitação de pessoas e com os testes, certificado de vacinação e uso de máscara”, referiu.

Prevê-se que para entrar nos bares e discotecas seja obrigatório a apresentação de Certificado Digital ou teste negativo à covid-19. O empresário acredita que este não será um impedimento para os jovens frequentarem os estabelecimentos.

“Os jovens, ou seja, a faixa etária que frequenta os nossos espaços, penso que estão ansiosos por voltar a frequentar e acredito que 99% já tenha certificado pronto, até porque hoje em dia é assim que as coisas são para nos podermos movimentar”, acrescentou.

Telmo Garcia para já ainda não sabe se irá abrir todas as discotecas, até porque terá que restabelecer contactos com funcionários.

“Se não houver restrições para além daquelas que eu falei, muito provavelmente teremos que abrir mais do que um espaço, mas também torna-se difícil porque mantive os postos de trabalho fixos, mas aquela mão-de-obra contratada mensalmente para fazer face às necessidades deixou de existir e teremos que voltar a contactar e é um processo bastante difícil. Mas penso que abrir o Mercado Club será suficiente numa primeira fase”, explicou.

O sector das discotecas é dos mais afectados pela pandemia, uma vez que está parado desde a chegada do vírus ao país. Esta tarde, o Conselho de Ministro decidirá se chega ao fim o sufoco destes empresários. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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