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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Comerciantes de Bragança decoram montras com a temática “Outubro Rosa”

 O desafio partiu do Movimento Vencer e Viver, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que vai desenvolver uma campanha de sensibilização, informação e angariação de novas voluntárias para a causa.
Por intermédio da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), os comerciantes da cidade foram desafiados a decorar as montras, reais e virtuais, com motivos rosa diversos, de forma a apoiar o Movimento Vencer e Viver, que de 18 a 23 de outubro vai desenvolver diversas ações de sensibilização, de informação e também angariação de novas voluntárias, para a luta contra o cancro da mama.

Os comerciantes aderentes têm toda a liberdade para a decoração das respetivas montras, podendo usar o simbólico laço rosa, ou simplesmente flores, balões ou outros adornos, desde que usem a cor que identifica a campanha e o movimento.

Vencer e Viver é um movimento de entreajuda que visa o apoio a todas as mulheres, familiares e amigos desde o momento em que é diagnosticado um cancro da mama. Baseia-se no contacto pessoal entre a mulher que se encontra a viver uma situação de particular vulnerabilidade e uma voluntária, que vivenciou uma situação semelhante.

Em Bragança, Lídia Praça é uma das representantes deste Movimento e sublinha a importância da informação, como forma de prevenir, mas também a importância da partilha, do apoio, da solidariedade que as mulheres com a patologia do cancro da mama encontram no Movimento. “Prestamos apoio psicológico, apoio logístico, doamos muito material ou vendemos a preços simbólicos alguns materiais que as mulheres precisam no seu processo de recuperação e de reintegração na vida ativa”, explica. Para ser voluntária deste movimento é necessário ser uma sobrevivente, alguém que já viveu a experiência na primeira pessoa, porque é essa experiência que lhe dá competências emocionais e a empatia necessária para lidar com mulheres que enfrentam o mesmo desafio.

Estas voluntárias usam as instalações da Liga Portuguesa Contra o Cancro para fazer atendimento, é ali que recebem quase diariamente uma nova mulher que procura compreensão, que procura esperança.

“Queremos ter sempre alguém disponível para receber quem nos procura, mas como somos poucas, às vezes é complicado”, refere Lídia Praça. Por essa razão insiste na necessidade de angariar mais voluntárias.

O perfil da voluntária exige que já tenha recebido um diagnóstico de cancro da mama, que tenha capacidade e facilidade em expor a sua experiência pessoal, sendo por isso um símbolo de esperança e confiança para as mulheres que enfrentam essa luta.

O Movimento, para além do contacto direto com as mulheres com diagnóstico de cancro da mama, disponibiliza ou gratuitamente ou a preços simbólicos próteses mamárias, suportes (soutien), fatos-de-banho ortopédicos, cabeleiras e outros materiais a preços mais reduzidos.

Outra das responsabilidades deste Movimento é a participação em ações de divulgação pública e junto da comunidade, porque a sensibilização e a informação são os pilares essenciais da prevenção desta patologia.

O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher.

Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 7.000 novos casos e 1.800 mulheres morrem com esta doença.

O cancro da mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade.

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