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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Investigadores da XII RUSI visitaram a Rota e o Centro Interpretativo do Corço em Grijó

 A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em conjunto com a WAVES Portugal (Sociedade Euromediterrânica de Vigilância de Fauna Selvagem), realizou a XII RUSI – Reunião de Ungulados Ibéricos Selvagens.



O principal tema do encontro focou-se na gestão e sanidade de populações de ungulados selvagens, que engloba animais como o javali, corço, veado, etc.

Durante dois dias, vários especialistas discutiram pormenores sobre estas espécies, sendo que no segundo dia decorreu uma visita de campo pela “Rota do Corço” e visita ao Centro Interpretativo do Corço, localizado na aldeia de Grijó.

Pela primeira vez, a freguesia do concelho macedense, acolheu vários agentes científicos, promovendo a divulgação daquele espaço, considera Raul Fernandes, presidente da Associação de Caçadores de Grijó e Vilar do Monte:

“É uma oportunidade única de podermos promover a nossa rota do corço. Temos aqui pessoas de Portugal e Espanha, o que muito nos orgulha. Neste evento, os investigadores apresentam os seus trabalhos nas diversas áreas, e depois têm um dia mais prático, e é a grande oportunidade de darem a conhecer os resultados das suas investigações.” 

Cerca de seis quilómetros perfazem a “Rota do Corço”, sendo que dois deles são dentro do cercado. E é por lá que são feitas várias descobertas:

“Dentro do cercado há a oportunidade de avaliar o habitat do corço e ver os animais. Ao longo do percurso está criada a fauna representativa da região. A rota do corço é um projeto recente, que se iniciou em plena pandemia. Não foi possível dar continuidade por estarmos inseridos numa zona de risco de incêndio e há trabalhos que nos são vedados durante esse período. 

Temos dois corços sediados no cercado mais pequeno, e hoje toda a gente conseguiu vê-los e fotografá-los.”

Madalena Vieira Pinto, vice-presidente da Waves Portugal, e membro da comissão organizadora do evento, realça a importância da realização desta ações:

“Juntaram-se aqui elementos da academia, que trabalham no terreno todas as questões relacionadas com a gestão destas populações. Com isto, conseguimos dar continuidade, em termos práticos, daquilo que ouvimos falar na teórica. Por outro lado, todo este espaço envolvente motiva-nos a conversar com as pessoas e criar laços de trabalho, o que é fundamental.” 

Da Universidade de Lisboa, em contexto de trabalho para mestrado, encontramos Maria da Pureza Ferreira que participa pela primeira vez em eventos do género:

“É a primeira vez que participo em algo do género, vim apresentar um trabalho de mestrado que me proporcionou entrar mais neste mundo e poder fazer parte desse aumento de conhecimento. 

A minha área de mestrado é biossegurança de espécies de caça maior. Esta zona é incrível, adorei o passeio e deu-nos a possibilidade de conhecermos mais sobre as pastagens destes animais e seleção que têm no tipo de alimento.”

No final do evento foi servido um almoço à antiga: javali confecionado em potes de ferro.

Escrito por ONDA LIVRE

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