Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
A dureza das pedras no rasgo do olhar. Sinto um carinho que foge, uma ternura que desenha na areia o pisar das gaivotas no mar.
No amaciar da noite que cai, borboletas coloridas bordam-me a alma.
Na melancolia que desliza pelas paredes, esboço sonhos a preto e branco. Nesta casa feita de silêncios, os suspiros têm um sabor agridoce e provocam náuseas que embebedam e anestesiam.
Quando a noite é solidão e o medo espreita pelas frinchas das janelas, fico na quietude do espasmo, olho pela porta transparente da lua e vejo o céu pardacento. Enrosco-me, e sinto-me habitante única no útero do mundo.
No amaciar da noite que cai, borboletas coloridas bordam-me a alma.
Na melancolia que desliza pelas paredes, esboço sonhos a preto e branco. Nesta casa feita de silêncios, os suspiros têm um sabor agridoce e provocam náuseas que embebedam e anestesiam.
Quando a noite é solidão e o medo espreita pelas frinchas das janelas, fico na quietude do espasmo, olho pela porta transparente da lua e vejo o céu pardacento. Enrosco-me, e sinto-me habitante única no útero do mundo.
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