terça-feira, 2 de novembro de 2021

Floristas voltam à facturar com o Dia de Todos os Santos

 No ano passado a pandemia impediu a circulação entre concelhos nesse dia, causando alguns constrangimentos, mas este ano houve mais procura do que o esperado. Elisabete Trigo, proprietária da florista “Jardim d'Eli”, em Bragança, conta que as encomendas foram muitas e que antes do fim-de-semana já não aceitava pedidos. “Antes do fim-de-semana já não estava a aceitar encomendas. Já não tenho tempo de fazer mais e não gosto de fazer coisas mal feitas. Relativamente ao ano passado foi muito melhor, sem dúvida”.
Nestes dias, os arranjos podem ir do mais simples, a custar 15 euros, ao mais arrojado, a custar 100. Elisabete Trigo chega a receber encomendas do estrangeiro e a ser ela própria a enfeitar as campas. “Recebo muitas encomendas de França. As pessoas não podem vir e eu tenho que ir ao cemitério colocar as flores. Também limpo as campas, caso seja necessário”.

Esta é das alturas que as floristas arrecadam mais lucro. A seguir aos Santos, só mesmo o verão, diz Sandra Guerra, proprietária da “Roseira Brava”, em Bragança. “O mês de Agosto também costuma ser bom mas é mais espalhado pelo mês, agora é tudo concentrado numa semana”.

Ainda assim, há sempre quem espere para o fim para comprar as flores, correndo o risco de já não encontrar o que quer. “Tenho vários tipos de clientes. Os que vêm com muita antecedência e aqueles que vêm no último dia, que se sujeitam a não ter praticamente o que escolher”.

Este ano, a compra de flores para enfeitar as campas foi superior aos anos anteriores. O Dia de Todos os Santos calhou a uma segunda-feira, possibilitando fim-de-semana prolongado e trazendo mais pessoas à região.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

Sem comentários:

Enviar um comentário