A intervenção só começou agora porque não foi possível adjudicar logo a empreitada, como explica o vereador, Rui Vilarinho:
“O concurso ficou vazio, depois tivemos de fazer uma revisão do preço para ir novamente a concurso, e agora já foi adjudicado. Houve uma inflação brutal de todos os materiais, o que tem vindo a acontecer ao longo dos últimos dois anos.
Há muitos municípios que ainda hoje não conseguem encontrar empresas para fazer as obras, visto que nesta fase há poucas disponíveis, e nesse aspeto nós tivemos mais sorte.
Já está iniciado o processo de obra e peço a compreensão de todos os macedenses pelos constrangimentos que daí possam advir. Quando há obra há sempre incómodos, e por isso mesmo pedimos a todos os munícipes que entendam a situação, pois é para o bem de todos, de forma a que num futuro próximo tenhamos ali um espaço agradável.”
Ao longo dos anos, o mercado tem vindo a perder gente, e o objetivo é que com a requalificação se volte a tornar atrativo:
“Torná-lo mais apelativo, atrativo, para assim ajudar a potenciar o comércio local, que é também nosso objetivo.
Queremos criar ali mais postos de trabalho, com mais empresas a fixarem-se.
Temos também a ambição de ajudar os nossos comerciantes e dar aos munícipes a oferta necessária para poderem comprar aqui os mesmos produtos que compram fora.
Aquele mercado já foi construído há muitas décadas e toda a gente que ali está estabelecida ansiava por este momento.”
De acordo com o vereador, neste momento já todos os comerciantes estão temporariamente instalados em outras lojas ou contentores.
As obras têm um prazo de execução de 400 dias. A conclusão dos trabalhos da zona envolvente, que começaram mais cedo, está dependente do desenvolvimento da obra do mercado.
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