Já foi aprovado em Assembleia Municipal, com a maioria dos votos a favor e a abstenção da oposição. Segundo o presidente da câmara, Eduardo Tavares, é um orçamento exigente e difícil.
“Vai ser um grande desafio cumprirmos este orçamento, num quadro que temos redução significativa das transferências do Estado e temos que acelerar investimento público, nomeadamente o quadro comunitário. Temos que terminar candidaturas que têm vindo a derrapar nos últimos anos face a diversos motivos, atrasos nas aprovações, temos tido muitas dificuldades nos concursos públicos, muitos têm ficado desertos, temos também a dificuldade de execução de algumas obras devido à falta de mão-de-obra”, explicou o autarca.
Para 2022, o executivo prevê realizar obras estruturantes para o concelho, como a “ampliação da zona industrial”, a “segunda fase da requalificação da escola secundária”, a “construção do primeiro museu municipal de arte em Alfândega da Fé” e a “praia de fruição de Santo Antão da Barca”.
Para além das novas empreitadas, com este orçamento vai ser dada continuidade à execução do plano de regadio do concelho.
O orçamento municipal deste ano ficou pelos 12 milhões e meio devido ao atraso de aprovação de candidaturas e também de preenchimento. Para 2022 o orçamento é de mais de 16 milhões, também porque o município receberá fundos no âmbito do Roteiro para o Desenvolvimento Sustentável e Integrado das Terras de Miranda, Sabor e Tua, uma vez que é um dos dez municípios abrangido pelas barragens da EDP vendidas à ENGIE.
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