quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Câmara de Vinhais aprova moções a reivindicar ligação à Gudiña e melhorias na cobertura de rede

 Com as eleições legislativas à porta, a questão da ligação Macedo-Vinhais-Gudiña volta a ser trazida a debate.
O presidente da câmara de Vinhais continua a insistir na estrada e, por isso, acaba de aprovar uma moção, com o intuito desta ser também submetida a aprovação na Assembleia Municipal.

Luís Fernandes diz que a estrada é cada vez mais urgente, já que recentemente se inaugurou a estação ferroviária Portas da Galiza, na Gudiña, que liga Ourense a Madrid. Vinhais também ficaria mais perto da Autoestrada das Rias Baixas.

“É uma reivindicação nossa e também do município de Macedo e penso que de toda a região. Entendemos que é uma ligação benéfica não só para o nosso concelho, mas para a região e para o país, porque permite uma ligação quer ao AVE, que fica a meia hora, quer à A52, que liga a Madrid”, afirma.

A estrada não está incluída no Plano de Recuperação e Resiliência, mas o presidente acredita que ainda será construída, com outros financiamentos.

“Também fazemos esta reivindicação nesta altura, reforçamos ainda mais no período de campanha eleitoral para que os partidos percebam a importância que esta ligação tem. Não estando no PRR, é possível encontrar outro tipo de financiamento quadro comunitário ou no Plano Nacional de Investimentos”, sublinha.

A questão da rede e dos dados móveis também preocupa o autarca. Por isso, também acaba de ser divulgada uma moção. O presidente quer que a ANACOM resolva o problema.

“É o resultado da própria ANACOM que diz que o concelho é dos mais deficitários a nível de redes móveis e internet, então se é assim não faz sentido fazer o estudo e não fazer mais nada, estes deveriam ser ajudados em primeiro lugar”, sublinhou.

A ANACOM esteve na região e fez o diagnóstico do problema, em alguns concelhos. A promessa deixada foi de que, até 2023, 75% do território terá que estar dotado de cobertura de rede. O presidente não quer que o concelho seja esquecido.

As moções serão depois enviadas ao Presidente da República, ao Primeiro-Ministro e aos ministros da Economia e das Finanças. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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