Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Lentamente desço as escadas do tempo, abro as asas ao pensamento, escancaro as portas da alma e sento-me!
Os olhos rebuscam na noite, e o silêncio domina-me, passeia-se e abre-se por entre as ruas estreitas e húmidas da cidade. Eu espero!
Em frente está o futuro e lentamente desfolho-o como a um malmequer, á espera de uma resposta, bem-me-quer, mal-me-quer (…?dúvidas e incertezas que se arrastam, que doem, que se esvaem e ao chão caem.
Que posso eu fazer, perante as pétalas que tombam, as asas que esvoaçam, os passos que se afastam as línguas que mentem, os corações que não sentem e os boatos que passam?
Os dentes rangem e os dedos trémulos empurram a vida para a frente, para que não desfaleçam os sonhos vagos inseguros e efémeros da alma da gente.
Os olhos rebuscam na noite, e o silêncio domina-me, passeia-se e abre-se por entre as ruas estreitas e húmidas da cidade. Eu espero!
Em frente está o futuro e lentamente desfolho-o como a um malmequer, á espera de uma resposta, bem-me-quer, mal-me-quer (…?dúvidas e incertezas que se arrastam, que doem, que se esvaem e ao chão caem.
Que posso eu fazer, perante as pétalas que tombam, as asas que esvoaçam, os passos que se afastam as línguas que mentem, os corações que não sentem e os boatos que passam?
Os dentes rangem e os dedos trémulos empurram a vida para a frente, para que não desfaleçam os sonhos vagos inseguros e efémeros da alma da gente.
Sem comentários:
Enviar um comentário