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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

MADALENA de Sara de Castro - TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA

 
Cuidar dos mortos. Pouco depois da estreia de Madalena, começou um mês e meio de confinamento. Madalena era um espetáculo sobre a complexa figura simbólica de Maria Madalena, a cuidadora. É ela quem prepara o corpo de Cristo para as cerimónias fúnebres e também é a ela que é dado a conhecer o milagre da transcendência da carne. Nesse espetáculo, as atrizes atravessavam uma longa noite de luto — um processo que passa pela negação, raiva, negociação, tristeza e aceitação — para resgatar o direito ao contacto com o corpo morto numa sociedade em que a morte foi higienizada, desmaterializada, tornada abjeta.

Madalena é hoje um outro espetáculo. Não se sabe bem o que é. Hoje, não só está interdito o contacto com o corpo morto, mas também o contacto com os vivos está condicionado. As inquietações agigantam-se depois de convivermos com um vírus que nos isolou fisicamente, que nos fez temer o outro, que fez com que funerais fossem proibidos, que deixou tantos morrerem sós. Madalena continua a lembrar-nos que, sem contacto, somos menos humanos.

Direção artística: Sara de Castro

Com: Ana Brandão, Carla Galvão, Cuca M. Pires, Madalena Almeida, Paula Só e Teresa Moreira Coro de voz falada - projeto Primeira Vez: Ana Pereira, Graciete Silva, Hugo Louro, Nilza Rodrigues, Pedro Galhardo, Viviana Reis Dramaturgia: Ana Pais, Sara de Castro
Produção: Dentro do Covil – Produção e Criação Artística
Coprodução: Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Viriato, Centro de Arte de Ovar Apoios GTIST – Grupo de Teatro do Instituto Superior Técnico, Teatro Meridional, CAL – Primeiros Sintomas, TEC – Teatro Experimental de Cascais
Espetáculo apresentado no âmbito da rede Eunice Ageas, projeto de difusão de produções e coproduções do Teatro Nacional D. Maria II.
AUDITÓRIO . M/14
: 70 MIN.
venda de bilhetes AQUI.
24 FEVEREIRO 2022
21:00
6,00

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