Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Sobram-me os dedos escassos, que não enlaçam, que não beijam e não abraçam.
Para quê seguir em frente nestas páginas de sonho? Já foram escritas e rasgadas, relidas e amassadas espezinhadas e ignoradas!
Para quê seguir em frente sem filhos e sem carinhos? Para quê rasgar caminhos, sem árvores e sem ninhos, sem casas e sem chão? Para quê parir sonhos sem alma nem coração?
Para quê transpor barreiras, saltar montes e fronteiras, sem ninguém para nos esperar?
É um monte de sem quês? Sem justificações nem porquês, são “nãos” amordaçados, lábios e ouvidos fechados, mãos vazias de querer. São rosas tão desfolhadas, murchas e esbranquiçadas que já nada querem dizer
Nesta incerteza de mim, neste redondo caminhar, talvez um dia me canse, talvez um dia eu pare, porque já não vale a pena, continuar a caminhar.
Para quê seguir em frente nestas páginas de sonho? Já foram escritas e rasgadas, relidas e amassadas espezinhadas e ignoradas!
Para quê seguir em frente sem filhos e sem carinhos? Para quê rasgar caminhos, sem árvores e sem ninhos, sem casas e sem chão? Para quê parir sonhos sem alma nem coração?
Para quê transpor barreiras, saltar montes e fronteiras, sem ninguém para nos esperar?
É um monte de sem quês? Sem justificações nem porquês, são “nãos” amordaçados, lábios e ouvidos fechados, mãos vazias de querer. São rosas tão desfolhadas, murchas e esbranquiçadas que já nada querem dizer
Nesta incerteza de mim, neste redondo caminhar, talvez um dia me canse, talvez um dia eu pare, porque já não vale a pena, continuar a caminhar.
Sem comentários:
Enviar um comentário