Esta rede tem vindo a ser alargada e abrange agora todas as aldeias para “possibilitar às pessoas que não têm transporte público que possam, pelo menos uma vez por semana, deslocar-se à sede do concelho, tendo para isso que fazer uma marcação”.
Em comunicado, o município fez saber que, “para que não haja falhas, foram criados este ano novos circuitos, no total de 26, que permite que todas as localidades sejam servidas por esta valência”.
“Mais uma vez, aquilo que era um dever da administração central é assegurado pela autarquia, para que todas as pessoas deste concelho tenham os mesmos direitos e as mesmas oportunidades”, salienta a autarquia presidida pelo socialista Luís Fernandes.
Segundo explica, “com este serviço é possível não só ajudar as pessoas do concelho a tratar de assuntos na sede do concelho, por exemplo e com mais frequência ao nível da saúde, pois de outra forma teriam muitas dificuldades de o fazer”.
“Mas ao mesmo tempo está a autarquia a ajudar os taxistas do concelho, que se não fossem estes transportes e os transportes escolares, teriam muitas dificuldades para continuar neste ramo de atividade”, acrescenta.
O município prevê gastar 70 mil euros com este apoio às populações, “sem qualquer tipo de comparticipação”, como vinca.
A autarquia esclarece ainda que, tendo em conta a área extensa deste concelho, o número de aldeias e a carência de transportes públicos, esta é a única forma para quem precisa de transporte o possa ter”.
“Consideramos que estas são as ‘verdadeiras’ obras que são fundamentais para as pessoas de um território como é o nosso, assim, esta medida é vital para o concelho”, refere ainda.
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