Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Na impaciência dos dias gastos em brigas e guerras, o sol rasga-me a pele e a lua beija-me as ausências.
O silêncio está cheio de presságios, que enchem de sonhos as mãos das tecedeiras, onde o sonho e o linho branco alvo e escorregadio, se escapa por entre os dedos.
O paraíso existe e a voz das árvores que ladeiam o caminho, eleva-se e grita.
O céu é negro e oco á tardinha na escuridão.
Enquanto caminho, ardem-me os pés, mas que importa? Os corpos continuam nus e frios estendidos nas noites brancas.
Entranço os cabelos de seda na cabeça, bem por cima dos ombros cobertos de andorinhas.
Os braços transpiram-me na humidade das pedras.
Há fogueiras que ardem entre os muros de cal e as vigas dos tectos.
Na impaciência dos dias passeia-se a ociosidade.
O peito é o solo que se transforma em jardim e me aguça a fantasia.
O silêncio está cheio de presságios, que enchem de sonhos as mãos das tecedeiras, onde o sonho e o linho branco alvo e escorregadio, se escapa por entre os dedos.
O paraíso existe e a voz das árvores que ladeiam o caminho, eleva-se e grita.
O céu é negro e oco á tardinha na escuridão.
Enquanto caminho, ardem-me os pés, mas que importa? Os corpos continuam nus e frios estendidos nas noites brancas.
Entranço os cabelos de seda na cabeça, bem por cima dos ombros cobertos de andorinhas.
Os braços transpiram-me na humidade das pedras.
Há fogueiras que ardem entre os muros de cal e as vigas dos tectos.
Na impaciência dos dias passeia-se a ociosidade.
O peito é o solo que se transforma em jardim e me aguça a fantasia.
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