segunda-feira, 13 de junho de 2022

Carlos Martins assume comando dos bombeiros de Bragança numa altura "perto de crítica" para a corporação

 Os Bombeiros Voluntários de Bragança admitem recorrer ao apoio da sociedade civil e de entidades locais para fazer face aos gastos que continuam a subir.


Os bombeiros de Bragança despendem mais cerca de 10 mil euros por mês em combustível, comparativamente com o ano passado e o preço pago por quilómetro para o transporte de doentes mantém-se inalterado há cerca de uma década. Além do preço dos combustíveis também o aumento do salário mínimo deixa as contas da corporação perto de uma situação muito crítica, segundo o presidente da Associação Humanitária, José Fernandes.

Declarações no aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bragança, que no passado sábado comemorou 132 anos de existência. Cerimónia que ficou marcada pela tomada de posse de Carlos Martins como novo comandante da corporação.

Depois de 15 anos como segundo comandante e desde Novembro como comandante interino, agora que assumiu oficialmente o cargo afirma que vai trabalhar para que o seu legado seja marcante e adiantou que vai apostar em dois pilares fundamentais: a formação e a sustentabilidade.

Perante a possibilidade de os bombeiros precisarem de mais apoios, o presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias, deixou a garantia de que o município vai ter a preocupação “de fazer o que tem de ser feito”, mas apesar de criticar o governo acredita que o socorro no concelho não estará comprometido:

Os bombeiros Voluntário de Bragança receberam ainda uma ambulância de socorro totalmente equipada, oferecida por um habitante da cidade que quis ficar no anonimato. Já a associação humanitária, investiu cerca de 17 mil euros em 16 equipamentos de protecção para os bombeiros. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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