“A Esact de Mirandela tem um curso dedicado aos jogos digitais e tem trabalhado muito na questão da digitalização, pelo que é nossa intenção é criar um centro de negócios com uma incubadora, que já está a funcionar na Ecoteca, mas que precisa de uma alavanca infraestrutural significativa para que possamos criar condições para a fixação destes jovens que saem do IPB”, adianta Júlia Rodrigues.
Nesse sentido, a autarca aproveitou a recente visita a Mirandela do Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa para lançar o desafio a Mário Campolargo para que o Governo priorize um maior investimento nas infraestruturas digitais nesta zona do país que ainda tem muitas limitações a esse nível.
Aquele membro do Governo não respondeu diretamente ao desafio lançado pela autarca de Mirandela, mas Mário Campolargo assumiu que o Governo vai investir nas infraestruturas digitais nas regiões onde estiverem sinalizadas dificuldades de conectividade à internet. “Temos aquilo a que se chamam as zonas brancas que ainda não estão cobertas por fibra ótica, ou serviços móveis, mas estamos a trabalhar com as operadoras para perceber quais são essas zonas e depois temos a base para tomar decisões que passarão por fazer investimento público para garantir que essas zonas passem a ter disponibilidade de serviços digitais de alta velocidade, móveis e fixos”, garantiu Mário Campolago.
Um levantamento que, adianta aquele membro do Governo, deve estar pronto “no segundo semestre deste ano”, atura em que “vamos anunciar as zonas do país que deverão ter um reforço de investimento público na área da digitalização”, concluiu.
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