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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Aumento dos custos de produção deixam produtores de vinho numa situação aflitiva

 Os produtores de vinho portugueses não escondem o desespero com o continuado aumento de custos de produção, o que poderá deixar alguns numa situação aflitiva


Os constrangimentos provocados pela pandemia já tinham criado problemas, mas o pior veio com a guerra na Ucrânia.

Todos os produtos de que necessitam, como garrafas, rolhas, rótulos, cartões, estão muito mais caros e vai ser difícil fazer repercutir essa subida de preços na venda ao público.

Vítor Rabaçal é um vitivinicultor de Carrazeda de Ansiães que produz cerca de 12 mil garrafas de vinho por ano.

A actividade na sua Quinta da Bulfata já começou a ficar mais dispendiosa durante a pandemia, mas a guerra na Ucrânia fez disparar os preços dos produtos.

“Com o aumento dos combustíveis, os custos de produção dispararam. No caso do vidro, temos situações com aumentos de perto de 100% ou mais, no cartão os aumentos são semanais, na produção da uva, os aumentos também foram brutais”, afirmou. 

O problema vai ser repercutir o aumento do custo de produção na venda ao consumidor.

“Tudo indica que o poder de compra seja cada vez mais frágil e isto, obviamente, quando queremos vender a um preço maior, não para aumentar a margem de lucro, mas para suportar o brutal aumento de custos, sabemos que vai ser ainda mais difícil vender o produto final”, frisou.  

Vítor Rabaçal não esconde que espera um ano muito difícil para a viticultura em geral. 

Como se não bastasse, ainda há que contar, este ano, com a seca. Já foi anunciado que a produção de vinho deverá ficar aquém do esperado na primavera e ainda resta saber como as videiras se vão aguentar durante, pelo menos, mais um mês, até à vindima.

Tudo leva a crer que 2022 vai ser um ano de má memória para os produtores de vinho portugueses.

Escrito por Rádio Ansiães (CIR)

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