A exposição resulta do trabalho de artistas reconhecidos a nível nacional e internacional, sendo que há 9 nacionalidades diferentes presentes.
Designada, "Linha de Água" a iniciativa foi inaugurada na antiga estação ferroviária de Macedo de Cavaleiros mas está presente, ao todo, em seis espaços do concelho.
Inês Falcão, uma das curadoras e das directoras artísticas da bienal, explica que o nome se deve aos vários e importantes cursos de água do distrito.
“Linha de Água por causa destes recursos naturais que Macedo de Cavaleiros e o Nordeste Transmontano têm, o Azibo, o Sabor e o Douro, e que no fundo pode fazer a ligação para o lado de Espanha, que é o que pretendemos, fazer um projecto transfronteiriço”, referiu.
A exposição estará patente em seis espaços ao longo dos próximos três meses. Prevê-se que haja uma conferência por mês, bem como outras actividades paralelas, nomeadamente ligadas à música, performances e workshops.
No próximo ano não se realizará a bienal mas Inês Falcão garante que as actividades não vão faltar.
Laura Castro, directora regional de Cultura do Norte esteve em Macedo de Cavaleiros para a inauguração desta bienal, que espera que continue.
“A arte contemporânea tem vindo a disseminar-se em muitos espaços centros de arte e o Norte do país também revela isso, não é assim tão inesperada. É de saudar a iniciativa da Câmara Municipal de ter esta bienal. Estamos a falar em dar oportunidades a artistas, a curadores, a produtores, a criadores do audiovisual, do multimédia, da fotografia, do design”, afirmou
A Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes foi inaugurada na quarta-feira.
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