A tarde de sexta-feira começou com a conhecida ronda às adegas, mas música não faltou até de madrugada. Começou com Igor Ferreira a encher de melodia a igreja matriz de Quintanilha e noite dentro com Omie Wise, Dan’s Revival e Atomic Megalodon. Os habitantes da aldeia e até das terras vizinhas já tinham saudades do festival.
“Isto mete Quintanilha no mapa. Eu tenho colegas que chegam a falar no Porto no Quintanilha Rock. São dois dias de festa”, frisou Miguel Ala.
O Quintanilha Rock começou por ser feito no campo de futebol e depois passou para perto do rio, onde é possível também acampar. Este ano, aconteceu na antiga escola primária, devido a questões de logística e também de segurança. Para alguns, o espírito é outro.
“Era mais divertido no rio, porque havia mais gente e era diferente. O espírito era outro. Fui ali três ou quatro anos e o espírito era outro”, disse Fernanda Turiel.
Os mais novos também quiseram marcar presença. Foi o caso de Teresa, que quis saber como é o Quintanilha Rock.
No sábado, a animação ficou a cargo de Caio, Electric Man, o Incrível Homem Bomba, entre muitos outros.
Um festival familiar, com boa música e que aproxima gentes da terra com os visitantes.
“É sobretudo também para estarmos mais perto das pessoas, porque mais do que um festival e música queremos partilhar vivências culturais e artísticas com as pessoas. Os visitantes procuram momentos de entretenimento, boa música, convívio, mas cada vez mais procuram o contacto com as pessoas”, explicou Leonor Afonso, da organização.
Na antiga escola primária estavam ainda expostas fotografias de antigas edições do Quintanilha Rock, que já se realiza há mais de 20 anos.
O Quintanilha Rock aconteceu na sexta-feira e no sábado. Este ano o festival foi gratuito.
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