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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 19 de julho de 2022

Leonel Moura traz “arte tecnológica” à Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes “Linha de Água”

 Num mundo cada vez mais tecnológico, em que preocupações ambientais são cada vez mais uma imposição, as duas realidades parecem caminhar em linhas muitas vezes opostas. Mas nem sempre é assim.


Prova disso é a arte de Leonel Moura, um artista pioneiro em Portugal, que faz aquilo a que se chamada “arte tecnológica”.

É um dos 66 artistas que artistas que integra a primeira Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes – Linha de Água, sediada em Macedo de Cavaleiros, neste caso com duas peças escultóricas que saíram à rua pela primeira vez e não fogem à vista de quem visita. Além disso, têm uma particularidade: são biodegradáveis, com o próprio explica:

“ Estas esculturas não foram feitas por mim, foram feitas por um algoritmo de inteligência artificial que criou estas formas onduladas, que sugerem água e vento. No fundo desencadeia um processo que vai dar origem a uma obra, e eu escolho as que ficaram melhor.

Isto foi impresso em 3D e em Portugal penso que não existem muitas máquinas capazes de imprimir com esta escala. O material usado é biodegradável, parece plástico mas não é. Eu trabalho muito com tecnologia mas com princípios biológicos ou naturais. Os algoritmos que eu uso simulam comportamentos biológicos. Eu trabalho muito entre essa ponte do natural e do tecnológico avançado.”

Para os Diretores Artísticos e Curadores da Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes, Inês Falcão e Filipe Rodrigues, a participação do artista enriquece a bienal com peças que fogem ao comum:

“ É muitíssimo agradável saber que o Leonel Moura está nesta exposição e para nós, macedenses, é uma grande mais-valia  pela grandeza que o artista tem, pois o Leonel Moura é uma referência nacional e internacional” disse Inês Falcão.

“O Leonel Moura é um artista pioneiro dentro daquilo que é arte tecnológica e as pessoas não têm a noção da importância que é ter assim um artista português com obra espalhada pelo mundo. Aquilo que o Leonel Moura nos trouxe são duas propostas de árvores, completamente produzidas por robôs que são tidos como artistas, são eles que determinam o fim e o princípio da peça e o seu desenvolvimento”  referiu, por sua vez, Filipe Rodrigues.

As duas peças escultóricas de Leonel Moura podem ser visitadas na antiga Estação Ferroviária de Macedo de Cavaleiros, um dos seis polos expositivos da Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes, que está patente em Macedo de Cavaleiros até 29 de setembro.

Foto: Município de Macedo de Cavaleiros
Escrito por ONDA LIVRE

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