sexta-feira, 22 de julho de 2022

Substituição das condutas de água do concelho de Macedo de Cavaleiros vai começar já nas quatro aldeias com mais problemas

 Já vão começar a ser substituídas as condutas de abastecimento de água do concelho de Macedo de Cavaleiros, que nos últimos anos tem sido dos piores do país no que diz respeito a água desperdiçada.


Os trabalhos vão começar pelas localidades onde as perdas são maiores, mas o objetivo é substituir, na íntegra, as condutas do concelho todo, refere o vice-presidente da Câmara Municipal de Macedo, Rui Vilarinho:

“Vamos iniciar pelas aldeias mais problemáticas, onde os índices de perdas e roturas são maiores, nomeadamente Castelãos, Amendoeira, Vale da Porca e Cortiços. Vai ser uma requalificação profunda, de base, e acreditamos que nestas quatro localidades os problemas de fugas e perdas de água vão terminar.

Este assunto para nós é premente e estamos a incidir todos os esforços nesse sentido.

É um trabalho que queremos depois continuar noutras aldeias, se houver candidatura quanto melhor, mas se não houver faremos na mesma, embora seja mais difícil usando o nosso orçamento.

Queremos continuar a trabalhar no sentido de requalificar a rede de água no concelho todo.”

A renovação das redes de água nestas aldeias é financiada a 100%, em resultado de uma candidatura ao Fundo Ambiental, e o valor ascende a um milhão de euros.

De acordo com o último relatório anual publicado da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), que é relativo a 2020, Macedo de Cavaleiros passou de primeiro a segundo município que mais água perde no país. Em relação a 2019, a redução foi de 3%.

Rui Vilarinho diz que a monitorização da rede tem dado bons resultados:

“O mais importante de tudo é que estamos a monitorizar a rede. 

Sabemos, ao segundo, onde está a haver um consumo maior do que é normal naquela hora. Quando isso acontece, vamos acudir logo ao problema e tentar identificar o sítio específico da perda/rotura, através dos nossos equipamentos.

Uma conduta a verter água, de entre cinco a sete dias, representa rios de metros cúbicos e é muito dinheiro. É com a monitorização que estamos a ter ganhos.

Temos dados que mostram que, de facto, estamos a ter resultados maravilhosos, ainda não tanto quanto queremos mas, perante o que estávamos, estamos muito melhor.”

Os contratos para as primeiras substituições de condutas já foram assinados e os trabalhos devem começar em breve.

Escrito por ONDA LIVRE

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