Por: Fernando Calado
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
Continuo a acreditar que os anjos existem e habitam nas asas dos sonhos... ou no beiral dos casebres... ou nos recantos das cidades e amaciam as nossas aflições.
Continuo a acreditar que a humanidade é naturalmente boa...às vezes perde-se fruto da circunstância e do acaso.
Continuo a acreditar que de novo vamos ganhar o sorriso que se esconde no infortúnio da máscara.
Continuo a acreditar nos goivos que resistem ao Inverno para oferecerem a primavera por inteiro.
Continuo a acreditar no bom senso, como acredito na semente que resiste e aconchega a flor.
Continuo a acreditar nos olhos que amam a luz.
Continuo a acreditar nas mãos que fazem pão e amaciam a ternura.
Continuo a acreditar na magia da música, na leveza da dança.
Continuo a acreditar nas palavras que fazem o poema e alimentam a esperança.
Continuo a acreditar que vamos vencer o martírio de quarenta dias e quarenta noites...
Continuo a acreditar...
...quando deixar de acreditar... minha Nossa Senhora da Boa Morte... entrego -me no teu regaço de mãe e amada... E vou-me com o entardecer...
...à beira rio... ao sol poente!
Continuo a acreditar que a humanidade é naturalmente boa...às vezes perde-se fruto da circunstância e do acaso.
Continuo a acreditar que de novo vamos ganhar o sorriso que se esconde no infortúnio da máscara.
Continuo a acreditar nos goivos que resistem ao Inverno para oferecerem a primavera por inteiro.
Continuo a acreditar no bom senso, como acredito na semente que resiste e aconchega a flor.
Continuo a acreditar nos olhos que amam a luz.
Continuo a acreditar nas mãos que fazem pão e amaciam a ternura.
Continuo a acreditar na magia da música, na leveza da dança.
Continuo a acreditar nas palavras que fazem o poema e alimentam a esperança.
Continuo a acreditar que vamos vencer o martírio de quarenta dias e quarenta noites...
Continuo a acreditar...
...quando deixar de acreditar... minha Nossa Senhora da Boa Morte... entrego -me no teu regaço de mãe e amada... E vou-me com o entardecer...
...à beira rio... ao sol poente!
Fernando Calado nasceu em 1951, em Milhão, Bragança. É licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto e foi professor de Filosofia na Escola Secundária Abade de Baçal em Bragança. Curriculares do doutoramento na Universidade de Valladolid. Foi ainda professor na Escola Superior de Saúde de Bragança e no Instituto Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Exerceu os cargos de Delegado dos Assuntos Consulares, Coordenador do Centro da Área Educativa e de Diretor do Centro de Formação Profissional do IEFP em Bragança.
Publicou com assiduidade artigos de opinião e literários em vários Jornais. Foi diretor da revista cultural e etnográfica “Amigos de Bragança”.
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