Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Não profanem a palavra guardada, falem-me de mar e de ninfas, falem do sol e do vento,
Falem de paz e sentimento, ou mantenham a boca fechada!
Silêncio…
(…) ou falem de amor e mais nada!
Falem de areia, e de verão, falem das terras queimadas,
falem de tudo um pouco, das folhas secas, das línguas perversas, de pés acorrentados, de facas afiadas, de mãos atadas, mas não profanem a palavra guardada.
Silêncio! Mantenham as bocas cerradas
A vida é feita de nadas, pó, terra, poeiras,
Maravilhas e ratoeiras,
Silêncio! Evitem asnos e asneiras!
Falem-me de saudade ancestral, de papoilas vermelhas, de crianças risonhas, de fadas gentis, falem de tudo um pouco, mas não profanem a palavra guardada.
Falem de histórias e romances, de Romeu e Julieta, do principezinho, do capuchinho, mas parem com conversa fiada!
Silêncio! Mantenham a boca fechada!
Erguei as mãos aos céus!
Descei ao segredo dos mausoléus.
Não profanem a palavra calada.
Falem de paz e sentimento, ou mantenham a boca fechada!
Silêncio…
(…) ou falem de amor e mais nada!
Falem de areia, e de verão, falem das terras queimadas,
falem de tudo um pouco, das folhas secas, das línguas perversas, de pés acorrentados, de facas afiadas, de mãos atadas, mas não profanem a palavra guardada.
Silêncio! Mantenham as bocas cerradas
A vida é feita de nadas, pó, terra, poeiras,
Maravilhas e ratoeiras,
Silêncio! Evitem asnos e asneiras!
Falem-me de saudade ancestral, de papoilas vermelhas, de crianças risonhas, de fadas gentis, falem de tudo um pouco, mas não profanem a palavra guardada.
Falem de histórias e romances, de Romeu e Julieta, do principezinho, do capuchinho, mas parem com conversa fiada!
Silêncio! Mantenham a boca fechada!
Erguei as mãos aos céus!
Descei ao segredo dos mausoléus.
Não profanem a palavra calada.
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