A vindima ainda não terminou, mas o cenário é comum às regiões vinhateiras, apesar de terem resistido de forma diferente. No Douro, no Dão e na Beira Interior, por exemplo, o calor extremo e o stresse hídrico forçaram as videiras a encherem menos os bagos.
Rui Paredes, presidente da Casa do Douro, diz que não se confirma um mau ano de produção de vinho, apesar de ficar aquém de 2021 entre 10% a 15%. "Vai ficar aquém do ano passado mas não na ordem de grandeza que era expectável. Andará pelos 15%. Não sei se chegará a esses valores até. É algo que nos leva a pensar um bocado. Como é que isto poderá ter acontecido mas é isso que está a acontecer.
As chuvas de setembro podem ter tido um papel importante para que a quebra não fosse tão avultada. "Isso também pode ter tido algum efeito. Embora já tardiamente porque muito já tinha sido feito de vindima. Mas pode ter também tido responsabilidade neste valor digamos que mais simpático para a produção deste ano".
Quando à qualidade, o presidente da Casa do Douro acredita que será muito boa. "É um ano muito bom de qualidade. As uvas chegam em óptimo estado, penso que dos melhores deste últimos anos".
O ano vitícola não é tão mau como se esperava. O calor extremo e o stresse hídrico forçaram as videiras a encherem menos os bagos, mas a qualidade do vinho produzido é muito boa.
Na região de Trás-os-Montes as vindimas ainda decorrem durante mais uma semana, mas também há indicadores de que as quebras de produção não serão tão grandes como se esperava.
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