sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Edifício dos Paços do Concelho volta a receber serviços após obras de beneficiação

 Transferência acontece dia 2 de novembro e ocorre após trabalhos de melhoria da eficiência energética com um investimento de meio milhão de euros.


Os serviços do Município de Macedo de Cavaleiros regressam ao edifício dos Paços do Concelho já na próxima quarta-feira, dia 02 de novembro, concluídas que estão as obras de requalificação do edifício. Dois anos após o arranque dos trabalhos, “os trabalhadores regressam agora a um edifício com melhores condições, em particular ao nível da eficiência energética, e que nos irá permitir reduzir a fatura com o aquecimento no período do Inverno que, em Trás-os-Montes, é muito rigoroso”, explica o presidente da Câmara Municipal, Benjamim Rodrigues.

A intervenção representa um investimento superior a 500 mil euros, parcialmente cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no âmbito de uma candidatura de eficiência energética ao Programa Operacional do Norte (PO NORTE) e pelo Programa BEM (Programa de Beneficiação dos Equipamentos Municipais), um programa criado pelo Governo em 2018 para beneficiação de equipamentos municipais em territórios de baixa densidade, visando assegurar a qualidade da funcionalidade dos órgãos e serviços municipais e a dignidade do exercício do poder local.

Com a conclusão dos trabalhos ficam garantidas condições para, desde logo, reduzir os custos com a fatura energética. “Trata-se de um edifício antigo, que nunca tinha sofrido obras de grande relevo e onde, por exemplo, o isolamento térmico se encontrava muito degradado”, recorda Benjamim Rodrigues. Essa situação obrigava a que no inverno se registassem gastos avultados com o aquecimento dos espaços. Outro dos problemas identificado e que motivou os trabalhos agora concluídos, dizia respeito a infiltrações e que, em alguns casos, “até seria prejudicial para a saúde dos nossos trabalhadores”, acrescenta o autarca macedense.

Benjamim Rodrigues recorda que “os trabalhos acabaram por ser mais demorados do que o inicialmente previsto, desde logo porque as obras arrancaram em plena pandemia, atravessando períodos em que a paralisação do país foi quase total”. “Além disso, o empreiteiro teve alguns problemas com a obtenção de alguns materiais, que não só encareceram muito como, em alguns casos, chegaram a escassear”, explica Benjamim Rodrigues.

Durante o decorrer dos trabalhos foram detetadas várias outras necessidades de intervenção, nomeadamente a substituição da rede informática e elétrica e o melhoramento nas condições de acessibilidade dos munícipes.

“Estamos confiantes que esta mudança será muito positiva, não só ao nível da poupança energética, como também ao nível da melhoria das condições de trabalho, conforto e na melhoria nas condições de atendimento ao público”, conclui Benjamim Rodrigues.

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