quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Inscrições para o programa Upskills, que ajuda desempregados a mudar de vida, já abriram

 Já estão abertas as inscrições para a terceira fase do programa ‘Upskills’, que arrancou em 2020 e pretende ajudar pessoas desempregadas a reconverterem-se profissionalmente e a serem contratadas por empresas tecnológicas.


O anúncio foi feito pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, durante uma curta visita a Bragança, no passado dia 18.

“O programa arrancou em plena pandemia e tem sido um sucesso. Está articulado entre empresas tecnológicas, o IEFP e o IPB. É feita a identificação das competências e dos currículos, que depois o IPB desenha à medida das necessidades concretas. Depois, as empresas comprometem-se a contratar 80 por cento das pessoas que concluem o curso, com contrato permanente, com um salário mínimo de entrada de 1200 euros. Permite a requalificação de pessoas que estão desempregadas ou à procura de um novo desafio, para uma área estratégica que o mercado valoriza bastante”, frisou a governante.

Ana Mendes Godinho revelou que este programa permite “mudanças de vida com base na reconversão profissional e novas competências”.

“Este programa upskill é de reconversão de trabalhadores para as áreas digitais. Pretende dar novas competências a pessoas que podem ter um percurso de vida que nada tem a ver com esta área. Permite a valorização das pessoas no mercado de trabalho. É uma forma de garantir que há uma ligação muito estreita entre IEFP e o mercado de trabalho”, frisou a Ministra.

O Upskills terá chegado a cerca de duas mil pessoas. “Tem cada vez mais procura”, garantiu Ana Mendes Godinho. Os interessados têm de estar inscritos no IEFP e têm de ter, no mínimo, o 12.º ano. As inscrições podem ser feitas online.

Depois há um processo de seleção para escolher os candidatos.

Outro programa relembrado pela Ministra é o Trabalhar no Interior, em que o IEFP dá um incentivo financeiro às pessoas que decidem mudar-se para o interior para trabalhar. Segundo revelou Ana Mendes Godinho, “já abrangeu cerca de dez mil pessoas” em todo o país desde que foi implementado.

AGR

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